No mundo atual, Amazonas (Colômbia) é um tema que ganhou relevância e chamou a atenção de muitos. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância no campo científico, ou pela sua importância na história, Amazonas (Colômbia) tem gerado profundo interesse em diversos setores. Este fenômeno gerou amplo debate e motivou inúmeras investigações em busca de uma melhor compreensão de suas implicações. À medida que Amazonas (Colômbia) continua a evoluir, é crucial analisar de perto o seu impacto e explorar as suas potenciais consequências. Neste artigo, exploraremos mais a fundo o papel de Amazonas (Colômbia) hoje e abordaremos sua relevância em diferentes contextos.
Amazonas Departamento da Colômbia | |||||
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Lema: ¡Entre todos podemos! (Entre todos podemos!) | |||||
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Capital | Leticia | ||||
Governador | Olbar Andrade Rincón | ||||
Fundação | 1928 | ||||
Área | 109.665 km² | ||||
População - Total (2003) - Densidade |
77 989 0,71 hab./km² | ||||
IDH | 0,701 (2017) - medio [1] | ||||
Adjetivo (Gentílico) | amazonense |
O Amazonas é um dos trinta e dois departamentos da Colômbia, localizado na parte meridional do país, em grande parte ao sul da Linha do Equador. É o maior departamento da Colômbia em termos de área territorial e seu território se consiste inteiramente pela floresta amazônica. É limitado ao norte pelos departamentos de Caquetá e Vaupés, ao noroeste com o departamento de Putumayo, ao sul e oeste com o Peru e ao leste com o Brasil, pelo estado brasileiro do Amazonas. O Amazonas é ainda, o departamento colombiano que possui as maiores fronteiras internacionais.[2]
A região sul do departamento, em confluência com o rio Putumayo, é chamada de "Trapeze Amazônia", que inclui a área da tríplice fronteira entre Colômbia, Peru e Brasil. O acesso da Colômbia para o rio Amazonas e a capital do departamento, a cidade de Leticia, localizam-se na fronteira do mesmo com o Brasil.[2]
Como um departamento, o Amazonas é um dos mais novos na Colômbia. Até 1991, fazia parte dos chamados "territórios nacionais" do país, uma entidade bastante controversa, mas eliminou a redistribuição territorial da nova Constituição. É, ainda, um dos departamentos colombianos onde mais foi preservada a presença dos povos indígenas da família linguística Arawak.
Entre os primeiros exploradores europeus do território estão Francisco de Orellana, que explorou também o estado brasileiro do Amazonas, e deu o nome à selva. A colonização do espanhol colocou-a sob o controle da província de Popayan, mas a independência das colônias espanholas desencadearam um estado expansionista das novas repúblicas irmãs, especialmente Peru e Brasil. A Colômbia, com sua maioria concentrada na região andina, politicamente, perderia grande parte do território amazônico.
Em 1822 a Amazônia era parte do Departamento de Azuay, que variou de Boyacá para o território do atual Peru durante a existência da Gran Colômbia. Em 1858, pertencia ao Território Caquetá, que fazia parte do estado soberano do Cauca. Na reforma constitucional de 1886, o estado soberano de Cauca tornou-se o Departamento de Cauca. Entre 1920 e 1930, a Colômbia e o Peru legitimam sua fronteira através do Tratado Salomón-Lozano, em que ambas as repúblicas, os territórios entre os rios Caquetá e Napo espalham-se. Entre estes está cedido para a Amazônia colombiana a região onde está Leticia, cidade amazônica fundada por colonos peruanos.[3]
Em 1928, como base para a delimitação da fronteira entre a Colômbia e o Peru, o Comissário da Amazônia expandiu seu território para o norte, para as partes onde o município de Caquetá é criado. Em 1943, o nome da região é alterado para agência especial do Amazonas, em seguida, em 1951, novamente rebatizado como Administração Nacional do Amazonas. Em 1957, adotou o nome de Comissão Especial da Amazônia, que se alterou em 6 de julho de 1991, passando para Departamento do Amazonas.[3]
Segundo o Censo Nacional de 2018, a composição étnica da população do departamento é a seguinte:[4]
Cor/Raça | Porcentagem |
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Indígenas | 57,72% |
Mestiços e Brancos | 37,47% |
Afro-colombianos | 2,01% |
A economia deste departamento é baseada na extração de madeira, borracha e chicle, caça, pesca, agricultura (milho, banana, arroz e mandioca) e ecoturismo.
Nos últimos anos tornou-se um importante centro turístico nacional e internacional pela exuberância das suas paisagens e sua fauna e flora ricas. Entre os destaques estão: a Ilha dos Macacos, Lagos Tarapoto e Canyon e aldeias indígenas. Também há a extração de ouro, borracha, minerais e madeira, mas a exploração da pesca e da agricultura complementam o movimento econômico na região.