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Nome | Ceará Sporting Club | |||
Alcunhas | Vozão Vovô Time do Povo Alvinegro de Porangabuçu O Mais Querido do Nordeste | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Alvinegro | |||
Mascote | Vovô | |||
Principal rival | Fortaleza Ferroviário | |||
Fundação | 2 de junho de 1914 (110 anos) | |||
Estádio | Carlos de Alencar Pinto | |||
Capacidade | 5 000 espectadores | |||
Localização | Fortaleza, Ceará, Brasil | |||
Mando de jogo em | Arena Castelão Presidente Vargas | |||
Capacidade (mando) | 63 903 espectadores[1] 20 268 espectadores | |||
Presidente | João Paulo Silva | |||
Treinador(a) | Léo Condé | |||
Patrocinador(a) | Esportes da Sorte | |||
Material (d)esportivo | Vozão (marca própria)[2] | |||
Competição | Campeonato Brasileiro - Série A Copa do Brasil Copa do Nordeste Campeonato Cearense | |||
Futsal | Campeonato Brasileiro Campeonato Cearense Copa Estado do Ceará Copa do Nordeste | |||
Ranking nacional | ![]() | |||
Website | cearasc.com | |||
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Ceará Sporting Club é um clube poliesportivo brasileiro. Sua sede situa-se em Fortaleza. O clube foi fundado na noite do dia 2 de junho de 1914, pelas ruas do histórico bairro do Centro de Fortaleza.
Carinhosamente apelidado de Vovô, o clube recebeu essa alcunha por ser o clube de futebol mais antigo do estado do Ceará.[5][6] O apelido acabou sendo transformado também na mascote do clube, composta por um senhor de barba e bigode brancos vestindo o uniforme da equipe.
Seu estádio oficial é o Carlos de Alencar Pinto, apelidado pela torcida como Vovozão. O alvinegro, porém, manda os seus jogos na Arena Castelão, do Governo do Estado do Ceará, e no Estádio Presidente Vargas, da Prefeitura de Fortaleza.
Também é de posse do clube um dos mais modernos centros de treinamento do Nordeste, a Cidade Vozão, que ocupa uma área de oito hectares, abrigando nele um estádio com capacidade para 4.000 pessoas; quatro campos oficiais de treinamento, sendo um deles com gramado sintético [7], bem como uma quadra society. O CT possui um prédio com 1.600 m² de construção.
Tem como principais títulos o Torneio Norte–Nordeste de 1969,[8] o tricampeonato da Copa do Nordeste, conquistados em 2015, 2020 e 2023 – com os dois primeiros conquistados de forma invicta –, além de 47 títulos estaduais.
É dono das melhores campanhas de um clube cearense na Copa do Brasil, vice-campeão em 1994, edição em que ficou marcada pela polêmica de um suposto pênalti não marcado a favor do Alvinegro na final; além das semifinais de 2005 e 2011.
O clube também possui, até o momento, a melhor campanha da história na fase de grupos do atual formato da Copa CONMEBOL Sudamericana.[9] Com uma campanha irretocável na fase de grupos da competição em 2022, o Vovô disputou 6 jogos, conquistou 6 vitórias, marcou 17 gols e sofreu apenas 1 gol. Além disso, foi o 1º clube do Nordeste a vencer uma partida oficial na Argentina, após derrotar o Independiente, por 2 a 0, em Avellaneda.[10]
Algumas pesquisas antigas indicavam o Ceará como sendo o dono da maior torcida do estado, sendo a terceira maior do Nordeste,[11][12] segundo a Pluri,[13] o IBOPE,[14] o Datafolha,[15] a Ipsos Marplan,[16] o Lance! e Ibope.[17] Porém, pesquisas mais recentes do IBOPE e do jornal O Globo indicam uma mudança nesse dado, tento sido ultrapassado pelo Fortaleza, seu rival. Agora o clube é o dono da segunda maior torcida do estado e da quarta maior do Nordeste, atrás de Bahia, Fortaleza e Sport respectivamente.[18][19]
É o clube alencarino com mais públicos acima de 50.000 pagantes na história do Estado (13 vezes). O Alvinegro também possui médias de público espetaculares em edições da Série A: 28.613 pagantes em 2018; 26.011 pagantes em 2019; e 23.467 pagantes em 2010. Além disso, é o clube cearense com a melhor média de público da Copa do Brasil (35.407 pagantes em 2005), além de possuir a 4ª melhor média de público da história da competição (20.355 pagantes entre 1989 e 2017).[20] Também possui números expressivos em outras competições, como as Copas do Nordeste de 2013 (23.541 pagantes), 2014 (20.283 pagantes) e 2015 (24.282 pagantes); as Série B de 2024 (28.149 pagantes), de 2009 (22.660 pagantes) e 2017 (20.555 pagantes); e o Cearense de 2006 (20.229 pagantes).
É o único time do estado e um dos poucos do Brasil a nunca ter participado da Série C do Campeonato Brasileiro. Além disso, Ceará e Bahia são os únicos clubes do Nordeste a nunca terem ficado sem divisão nacional desde 1971 (o Sport, outro clube nordestino a nunca ter jogado a Série C, ficou sem participação em competições nacionais em 1972).
É, também, um dos clubes cearenses que mais participaram do Campeonato Brasileiro (27 vezes) e da Copa do Brasil (28 vezes), tendo o mesmo número de participações que o Fortaleza em ambas as competições. É o clube do estado que mais vezes jogou o Brasileirão Série B, com 31 participações, além de ser o maior campeão do estado em títulos de Campeonato Cearense, com 47 conquistas, sendo 1 vez pentacampeão (1915-1919), 3 vezes tetracampeão (1975-1978, 1996-1999 e 2011-2014) e 1 vez tricampeão (1961-1963). O Ceará é um dos times nordestinos que mais disputaram competições internacionais oficiais, sendo quatro participações: a Copa Conmebol de 1995 e a Copa Sul-Americana de 2011, 2021 e 2022. É o 2° melhor clube nordestino no Ranking da Conmebol, ficando atrás apenas do Fortaleza.[7]
O Ceará também possui conquistas importantes no Futebol Feminino e na suas Categorias de Base do Futebol Masculino. Em 2020, o Vovô sagrou-se Campeão Brasileiro de Aspirantes, ao vencer o Vila Nova nos pênaltis por 4 a 2, na grande final.[21]
Dois anos depois, mais uma conquista nacional para o clube: O Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino de 2022 - Série A2 , derrotando o Athletico Paranaense, nos pênaltis.
O Ceará tem grande tradição no futsal, onde seu principal título conquistado é a Copa do Brasil de 2021, vencendo na final a equipe do Jaraguá e conquistando junto com o título uma vaga na Supercopa do Brasil, torneio que dá vaga na Copa Libertadores.[22] Outras conquistas do alvinegro incluem a Liga Nordeste de 2019 e um heptacampeonato estadual nas edições de 2003, 2004, 2005, 2019, 2020, 2021 e 2022. O Alvinegro é o 3º clube que mais vezes venceu o campeonato estadual da modalidade, ficando atrás de Sumov e América.[23][24]
No estado do Ceará, o futebol teve seus primeiros passos dados por marinheiros e funcionários de empresas inglesas instaladas no estado em 1903. Em 1904, José Silveiria, jovem estudante na Suíça, trouxe a primeira bola oficial para o estado. Logo o futebol tornou-se paixão popular; não demorou muito e surgiram inúmeras equipes.
No dia 2 de junho de 1914, caminhando pelo centro de Fortaleza, Luís Esteves Júnior e Pedro Freire conversavam sobre diversos assuntos, principalmente sobre política internacional. Após chutar uma pedra no meio do caminho, começaram a falar sobre futebol, surgindo a ideia de fundar um clube. Ao encontrar colegas no Café Art Nouveau, na Praça do Ferreira, a ideia da dupla foi se concretizando. Ainda no mesmo dia, a turma se reuniu na residência de Luís Esteves. As 22 pessoas (há quem fale em 18 e em 25) escolheram o nome do clube como Rio Branco Football Club, com camisas de cor roxa e calções brancos, semelhantes ao uniforme da atual Fiorentina, da Itália (que seria fundada em 1926 e cujas vestimentas, portanto, não influenciaram as cores do time cearense). Gilberto Gurgel, comerciante da Praça do Ferreira, foi eleito o primeiro presidente e promoveu-se uma coleta entre os associados, visando a arrecadar fundos para comprar uma bola oficial número 5. Foram arrecadados cerca de 22 mil réis, uma quantia razoável e que mostra a boa condição social dos fundadores do clube.
Numa outra reunião, exatamente um ano depois, foi escolhido mudar o nome do time para Ceará Sporting Club e, devido a dificuldade de se obter camisas na cor roxa, mudou-se as cores do uniforme para preto e branco.[25][26]
Não se sabe bem o porquê da escolha do nome Rio Branco. Provavelmente uma homenagem ao famoso diplomata brasileiro Barão do Rio Branco, falecido em 1912. O nome reflete, contudo, a dureza, as dificuldades da época e as esperanças de um futuro melhor; queria-se um Rio Branco de águas limpas, transparentes para se banhar e aproveitar o vento e o sol. O nome Ceará relaciona-se a um aumento do regionalismo, uma consequente desilusão da Belle Époque, advinda com a Primeira Guerra Mundial. As cores alvinegras evidenciavam igualmente o momento: o branco da paz, a que homens almejavam naquele instante de guerra, mais ainda. Quanto ao preto, há uma significância toda especial: sabe-se que tal cor, por séculos associada ao luto e a morte, foi transformada pela nobreza absolutista da idade moderna e sobretudo pelas elites num tom solene de elegância, gala, luxo, força, poderio e aristocracia. Assim, foram misturados no Ceará, o poder, a nobreza e a ternura.
Apesar de muitos pensarem que o codinome Vovô se deva ao fato de o Ceará ser o mais velho clube do estado, depoimento de Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do América Futebol Club, em 1920, diz o real motivo do apelido. Ele contava que os jogadores do América costumavam treinar no campo do Ceará. O presidente do Ceará na época, Meton de Alencar Pinto, passou a tratá-los como "meus netinhos" e se auto-intitulava "Vovô".[27] Em 2009, o personagem ganhou vida. Uma pessoa fantasiada de Vovô passou a estar presente nos jogos em que o mando de campo é do alvinegro.
Depois de fundado em 1914, o Ceará conquista seu primeiro título já no ano seguinte com o cearense de 1915, onde o alvinegro venceu na final a equipe do Stella por 2 a 1. Nos anos seguintes, o time venceu os campeonatos de 1916, desta vez batendo o Maranguape por 2x0 na decisão. O cearense de 1917 outra vez contra o Stella pelo placar de 1x0, e os campeonatos de 1918 e 1919, ambos contra o Fortaleza, vencendo as finais por 2x0 e 2x1, respectivamente, conquistando o pentacampeonato cearense; títulos esses reconhecidos oficialmente em 2008 pelo TJDF/CE.[28]
Depois de conquistar o pentacampeonato estadual, o Ceará volta a vencer o campeonato cearense em 1922, agora com a organização da Associação Desportiva Cearense, que teve como artilheiro Walter Barroso, meio campista do alvinegro que marcou 14 gols. Na partida decisiva contra o Fortaleza, o Vozão venceu o jogo por 4 a 1. Após sagrar-se campeão, o Ceará foi comemorar no Rotissserie Sportman, mesmo local que havia sido reservado pela diretoria do Fortaleza, caso conquistasse o título. A partir daí surgia a maior rivalidade do futebol cearense.
Em 1925, o Ceará volta a conquistar o campeonato cearense, novamente em cima do Fortaleza, que ficou com o vice-campeonato da competição. O Vozão teve ainda o artilheiro do campeonato mais uma vez. Desta vez o jogador Pau Amarelo, marcou 16 tentos, sendo goleador máximo do certame.
Logo no início da década de 30, o Ceará conquista um bicampeonato cearense em 1931 e 1932. Em 1939, o clube enfrenta o seu maior jejum sem títulos: seis anos. O campeonato desse ano só se encerraria no dia 11 de fevereiro de 1940, com a goleada do Alvinegro de Porangabuçu sobre o Tramways, por 6x2, com Aníbal, Farnum e Biinha marcando dois gols cada. César e Zé Walter descontaram para o adversário.
Na década de 40, novamente o time inicia bem com os títulos de 1941 e 1942. O Vovô voltaria a vencer novamente o campeonato cearense em 1948.
O Ceará vence o campeonato de 1951 sobre o time do Ferroviário tendo o jogador Antonino, do alvinegro, terminando como artilheiro da competição com 13 gols. O Vozão conquista o campeonato cearense de 1957 contra o Usina Ceará, numa final em três partidas. Em 1958, veio o bicampeonato consecutivo contra o Fortaleza, título esse que valeu a classificação para o Campeonato Brasileiro de 1959.
No Campeonato Brasileiro de 1959, o Ceará estreou no grupo nordeste contra o time do ABC de Natal. Nas duas primeiras partidas, acabaram empatadas. No jogo de ida em Natal o placar foi 1x1. Jorginho marcou para os donos da casa e Claudinho empatou para o Vozão. Na segunda partida, empate sem gols no Estádio Presidente Vargas. A decisão da vaga foi para uma terceira partida, também no PV. Para esse jogo, o time do Ceará foi a campo com: Harry Carrey; William e Alexandre; Claudio, Claudinho e Carneiro; Neném, Zeca (Carlito), Doca, Valter Vieira e Gilberto. Desta vez, vitória do Ceará por 2 a 1, gols de Claudinho e Doca. Para a final do zonal Nordeste, o Ceará enfrentou o Bahia e empatou por 0 x 0 no Estádio Presidente Vargas. Na volta, novo empate no Estádio da Fonte Nova, 2 x 2 e a decisão foi para uma terceira partida, novamente em Salvador. No tempo normal, empate por 1 x 1. A partida foi para a prorrogação, onde o Bahia venceu por 2 a 1 e rumou para a disputa do título.
Nos início dos anos 60, veio a conquista do tricampeonato cearense. O esquadrão preto e branco tinha nomes inesquecíveis, que levaram o clube às vitórias: George, William, Alexandre, Benício, Mauro Calixto, Ivan Carioca, Gildo, Charuto, Carlito, Carneiro e Aloísio Linhares, dentre outros, conduziram o Vozão ao tricampeonato cearense em 1961, 1962 e 1963. Nos títulos de 1961 e 1962, o Ceará foi liderado pelo técnico húngaro Janos Tratay, que fez história no alvinegro com os dois títulos estaduais e 158 partidas no total.[29]
Em 1964, o Ceará sagrou-se campeão do Zonal da Taça Norte-Nordeste de 1964 ao vencer o Náutico na final, por 4 a 0. A conquista deu o direito do Ceará se classificar para as fases finais da Taça Brasil de 1964, principal competição nacional da época, na qual o Ceará terminou em 3º lugar, sendo eliminado pelo Flamengo nas semifinais.[30][31]
No final da década, o Alvinegro conquista seu primeiro título de expressão, o Torneio Norte-Nordeste de 1969. Pelo quadrangular final do grupo do Nordeste, o Vovô terminou a frente de Galícia, CSA e Sport, que deu o direito de disputar o título na decisão contra o bom time do Remo, que venceu o grupo do Norte. Na primeira partida da final, vitória do Remo por 2 a 1. No jogo da volta, o Ceará venceu por 3 a 2, forçando uma terceira partida. Na finalíssima, vitória do Ceará por 3 a 0, confirmando o título inédito de Campeão do Norte-Nordeste do Brasil de 1969. Foram 18 jogos; 11 vitórias, 6 empates e apenas 1 derrota. 33 gols marcados e 13 gols sofridos.
Logo no início dos anos 70, o Ceará obtém um bicampeonato cearense em 1971 e 1972, fazendo também o artilheiro em ambas edições com Victor (26 gols) e Da Costa (18 gols), respectivamente.
Em 1972, o Santos esteve em Fortaleza para jogar contra o Ceará levando sua maior estrela e melhor jogador de todos os tempos, Pelé, para jogar sua milésima partida pelo clube. No confronto de alvinegros, quem se deu bem foi o Vovô, que bateu o Santos por 2 a 1 de virada. O Ceará saiu perdendo no primeiro tempo com um gol de Pelé, o 1.015 de sua carreira, mas os cearenses voltaram a campo dispostos a virar o placar e, aos 17 minutos da etapa complementar, Samuel empatou. Treze minutos depois, Da Costa fez de cabeça o gol da virada do Vovô.
"Já estava no finalzinho do jogo, o placar era 1 a 1 porque o Samuel tinha empatado para nós no começo do segundo tempo", contou Da Costa, autor do gol da vitória alvinegra. "A jogada foi assim: Samuel ou Edmar, não lembro direito, meteu uma bola para o Jorge Costa na ponta direita. O Jorge ganhou na carreira do Rildo (lateral esquerdo do Santos), foi à linha de fundo e cruzou. Eu ameacei ir para a marca do pênalti e voltei… O Carlos Alberto subiu, mas eu subi na frente dele e cabeceei, a bola bateu no pau da trave e entrou lá no cantinho. É um gol que guardo comigo até hoje." Da Costa conta ainda de uma curiosa aposta feita por Paulino Rocha na época. "Eu vou revelar coisa que pouca gente sabe. O Paulino Rocha desceu lá nos vestiários durante o intervalo e me disse: 'Da Costa, eu apostei com o Rolim (torcedor rival), e, se você fizer o gol da vitória, eu lhe dou o dinheiro todinho da aposta.' Pois ele me deu tudo… eram 3 mil cruzeiros, era muito dinheiro na época."[32]
A partida, realizada em 3 de novembro, foi presenciada por um grande número de torcedores, que abarrotaram as arquibancadas do Presidente Vargas, cerca de 35.752 pagantes. Ceará: Hélio, Paulo Tavares, Odélio, Mauro Calixto, Dimas, Edmar, Joãozinho, Nado, Jorge Costa, Samuel e Da Costa. Santos: Joel Mendes, Turcão, Paulo, Altivo, Murias (Vicente), Léo, Pitico, Roberto Carlos, Afonsinho (Edu), Pelé e Ferreira.[32]
O Ceará volta a vencer o campeonato cearense em 1975, o primeiro dos quatro títulos consecutivos sobre o maior rival. Na sequência veio a conquista dos campeonatos de 1976, 1977 e 1978, onde neste último, o título histórico aconteceu no dia 28 de dezembro, com uma vitória por 1 a 0, gol de Tiquinho, diante de 47.340 torcedores, confirmando tetracampeonato cearense.
Pelo Campeonato Brasileiro, o Vovô esteve em todas as edições do Brasileirão na década, tendo como melhor colocação o 13° lugar em 1972.
A década começa com um bicampeonato cearense em 1980 e 1981 sobre o Ferroviário. Depois de ficar fora das finais de 1983, o Ceará volta a ganhar o estadual em 1984. Nos anos 80 ainda venceria os campeonatos cearenses de 1986 e 1989.[33]
Já no Campeonato Brasileiro, a equipe do Ceará disputou a Série B pela primeira vez em 1981. Jogou a segundona ainda em 1983, 1984, 1988 e 1989.
Após retornar à Serie A em 1983, foi em 1985, que o Alvinegro de Porangabuçu fez a sua melhor campanha na década com um ótimo 7° lugar.
A década de 90 marcou a história do Ceará. Foram sete títulos estaduais, sendo um tetracampeonato, além de um sucesso na arquibancada. O alvinegro liderou todo tipo de estatística de público no estado, de 1991 a 1999, a torcida alvinegra ficou em primeiro lugar, em média de público, de 1991 a 1996, seis anos seguidos, onde nenhum outro clube conseguiu tal marca no estado.
Na disputa da Copa do Brasil de 1994, o Ceará começou eliminando o Campinense, e em seguida desclassificou o então bicampeão brasileiro Palmeiras (time de Edmundo, Evair, César Sampaio, Mazinho, entre outros). Na sequência, o alvinegro despachou o Internacional, depois o já extinto Linhares EC, do Espírito Santo, nas semifinais, e chegou, pela primeira vez, à final de uma Copa do Brasil, disputando o título contra o Grêmio.[34]
O primeiro jogo no estádio Castelão foi 0 a 0, com recorde de público. No jogo da volta, a equipe acabou perdendo por 1 a 0 para o Grêmio de Carlos Miguel e Nildo, e com Luiz Felipe Scolari como treinador, no Estádio Olímpico. O alvinegro foi prejudicado por um erro do árbitro Oscar Roberto Godói, um pênalti não validado e uma expulsão controversa por reclamação pela marcação da referida penalidade pelo jogador Sérgio Alves.[35][36] Em caso de conversão desse pênalti (aos 30 minutos da etapa final), o time cearense jogaria pelo empate durante os quinze últimos minutos. Mesmo com o gosto amargo da derrota e do sentimento de injustiça, o vice-campeonato de 1994 deu ao Ceará o direito de disputar sua primeira competição internacional: a Copa Conmebol de 1995.[37]
O Ceará foi primeiro time do estado a participar de uma competição internacional, a Copa Conmebol, representada pelas equipes que não conseguiram vaga para a Copa Libertadores da América. Apesar de ser eliminado na primeira fase, o alvinegro saiu invicto da competição.[38][39] O adversário nas oitavas de final foi o Corinthians. No jogo de ida, empate em 1 a 1. No jogo da volta, mais um empate, dessa vez em 2 a 2. A decisão foi decidida nos pênaltis e a equipe paulista levou a melhor vencendo por 7 a 6.
No período de 1996 a 1999 o Ceará conquistou outro tetracampeonato estadual. Em 1996, o alvinegro cearense conquistou o título após ganhar a final contra o Ferroviário por 2 a 1. O gol do título só foi marcado aos 44 minutos do segundo tempo, quando o chute de Jaime foi desviado por Betinho para dentro do gol. Em 1997 o Ceará conquistou novamente o campeonato ao bater o Fortaleza na final. O jogo só foi decidido na prorrogação, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar. Aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, após a cobrança de um escanteio, Mário César, de cabeça, fez o gol do título para o Ceará.[40]
Em 1998, o Ceará decidiu o título contra o Ferroviário, perdendo o segundo jogo por 2 a 1 e vencendo na prorrogação por 1 a 0. O ano de 1999 foi marcado pela segunda conquista de um tetracampeonato na história do clube. Na final, em 21 de julho, o adversário foi o novato Juazeiro-CE. O placar de 0 a 0 garantiu a conquista.
Em 2000, perde o título que seria seu pentacampeonato para o seu maior rival, se reestrutura e volta a conquistar estadual no ano de 2002. Passa três anos sem títulos no cearense, voltando a conquistar em 2006, com duas finais "eletrizantes" contra o Fortaleza.
Apesar da situação financeira difícil dos anos 2000, o Ceará teve um dos melhores trios de ataque da sua história. Mota, Iarley e Sérgio Alves protagonizaram muitos gols e assistências para o time alvinegro, que ainda tinha bons jogadores como França, Vágner Mancini, Jairo Lenzi, etc. No ano de 2001, no Campeonato Brasileiro Série B, Sérgio Alves foi o artilheiro do Vovô com 21 gols marcados e o maior artilheiro do futebol brasileiro com 54 gols na temporada.[41]
Em 2008, com o clube numa situação delicada financeira e estrutural, Evandro Leitão assume o Ceará [42] e começaria uma reconstrução do clube com o apoio massivo do seu torcedor. Em 2009, após um começo de ano difícil no estadual e na Série B, o Vovô deu a volta por cima e com uma campanha de “arrancada”, terminou a competição em 3º lugar e conseguiu o tão sonhado acesso a Série A do Campeonato Brasileiro. Com uma campanha memorável, foram 19 vitórias, 11 empates e apenas 8 derrotas,[43] voltando à elite depois de dezesseis longos anos sem poder disputá-la, levando 429.722 pagantes para o estádio nos 19 jogos realizados em casa, obtendo assim a segunda melhor média de público (22.617 pagantes por jogo) daquele ano e, ainda, a segunda melhor arrecadação do ano, 5.7 milhões de reais.[44]
O "jogo do acesso" foi contra a Ponte Preta, pela 37ª rodada da Série B, no estádio Moisés Lucarelli. O Ceará venceu por 2 a 1, com gols de Renan (contra) e Fabrício. Após a partida, muita festa em Campinas/SP e na volta para Fortaleza, a torcida alvinegra preparou uma festa que parou a cidade.[45]
Em 2010, o Ceará perde o campeonato estadual nos pênaltis para o seu maior rival, Fortaleza. No entanto, em seu retorno a Série A, o Vovô surpreendeu a todos no início do Brasileirão 2010. Durante o campeonato, o Ceará ficou 11 rodadas no G4, sendo 4 delas na vice-liderança.[46] O alvinegro cearense terminou a competição na 12º colocação conseguindo vaga para a sua segunda participação em competições internacionais, a Copa Sul-Americana 2011.[47]
Em 2010, o goleiro alvinegro, Diego, entrou para a história do futebol brasileiro ao ficar mais minutos sem sofrer gols na Série A. Foram 608 minutos, superando o ex-goleiro Washington, do Palmeiras, que ficou 533 em 1986. Diego não foi vazado contra Vitória, Goiás, Cruzeiro, Avaí, Atlético Mineiro e Corinthians, só voltando a sofrer um gol diante do Internacional, aos 16 minutos do 1º tempo.[48]
Em 2011, o Vovô alcançou seu 40º título do Campeonato Cearense, tendo um público 59% maior que o do rival, mesmo jogando alguns jogos em Horizonte, na melhor campanha já registrada por um clube cearense. O alvinegro cearense fez 65 pontos e perdeu apenas 3 partidas, nos 26 jogos que realizou. Venceu os dois turnos sem deixar dúvidas de que era o grande favorito ao título.[49]
O Vozão também fez uma campanha de destaque na Copa do Brasil de 2011, chegando às semifinais da competição.
O Ceará foi rebaixado no Brasileirão após uma derrota para o Bahia na 38ª rodada.[50] Na Copa Sul-Americana de 2011, apesar da vitória inicial contra o São Paulo, o Ceará foi eliminado no jogo de volta, ao perder por 3 a 0 no Morumbi.
Em 2012, o Vozão liderou o Campeonato Cearense com melhor ataque, defesa e média de público, consagrando-se bicampeão ao empatar nas finais com o Fortaleza. Na Série B, ficou em 11º lugar.
Em 2013, conquistou o tricampeonato estadual ao empatar em 1 a 1 com o Guarany de Sobral.
No centenário em 2014, o Ceará se reforçou bem para a temporada com a contratação dos jogadores: Assisinho, Luís Carlos, Bill, Souza e trouxe de volta o zagueiro Anderson.
O 1º jogo do Ceará, foi contra o Barbalha, valendo o primeiro título da Copa dos Campeões Cearenses, onde o Ceará venceu por 2x0 com gols de Magno Alves e Anderson.[51] O Ceará ainda foi vice na Copa do Nordeste e tetra no Campeonato Cearense.[52], mas não conseguiu o tão sonhado retorno a elite do futebol brasileiro.
Em 2015, venceu sua primeira Copa do Nordeste de forma invicta.[53] Em 2016, iniciou a temporada sendo campeão da Taça Asa Branca, no entanto, não obteve sucesso no estadual e também não conseguiu o retorno à Série A.
Em 2017, o ano foi inesquecível para os alvinegros, o time foi campeão estadual e garantiu o acesso à Série A.
Em 2018, bicampeão cearense. No Brasileirão, após um início ruim e amargando a lanterna, o Vovô decide apostar no retorno do técnico Lisca para tentar uma reabilitação no campeonato. Com uma belíssima campanha após chegada do treinador, o Ceará cresceu de rendimento e o que parecia impossível, se tornou possível quando a equipe alvinegra confirmou sua permanência na elite com uma rodada de antecedência, na 37ª rodada, eliminando qualquer possibilidade de rebaixamento e finalizando o campeonato em 15º lugar.[54] [55]
Em 2020, apesar da pandemia, o Ceará teve uma sólida campanha na Série A do Brasileirão, terminando em 11º lugar com 52 pontos e garantindo vaga na Copa CONMEBOL Sudamericana. Destaque para Vina, maior artilheiro do clube no Brasileirão até 2021.[56] No mesmo ano, conquistaram o bicampeonato invicto da Copa do Nordeste, liderados por Vina, Rafael Sobis e Fernando Prass.[57]
Na temporada seguinte, em 2021, o Ceará mais uma vez chegou à final da Copa do Nordeste, a 4ª final da história do alvinegro. Dessa vez, o Vovô acabou ficando com o vice-campeonato diante do Bahia.
Mesmo com dificuldades para vencer fora de seus domínios, o Ceará fez uma campanha regular no Brasileirão de 2021, conquistando mais uma vez uma vaga na Copa Sul-Americana no ano seguinte.[58]
O ano de 2022 do Ceará ficou marcado pelo seu rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Com uma campanha irregular durante a competição, o Vovô sofreu mais um rebaixamento para Série B, interrompendo uma sequência de 5 anos consecutivos na Elite do futebol brasileiro.[59]
Em 2023, o Vozão foi tricampeão do Nordeste, vencendo o Sport nos pênaltis, após eliminar o seu maior rival, Fortaleza, nas semifinais. O Ceará é também o time com mais finais na Copa do Nordeste desde que a competição retornou em 2013, com 5 finais e 3 títulos.[60]
No ano seguinte, terminou a Série B na quarta colocação, conquistando o acesso de volta à elite nacional.[61]
Em 2021 e 2022, o Vovô disputou a Copa CONMEBOL Sudamericana, e na sua última participação, chegou às quartas de final, melhor campanha do clube em uma competição internacional até o momento.[62]
Em 2022, o Ceará fez a melhor campanha de um clube brasileiro na fase de grupos do atual formato da Copa CONMEBOL Sudamericana, com 100% de aproveitamento. Foram 6 jogos, 6 vitórias, 17 gols marcados e apenas 1 gol sofrido.[63]
No formato de 2022, apenas o 1º colocado do grupo classificava-se para as oitavas de final da competição. O grupo do Vovô tinha Deportivo La Guaira da Venezuela, General Caballero JLM do Paraguai e o Independiente da Argentina. Por ser o maior campeão da Copa Libertadores da América, com 7 títulos conquistados e 2 títulos de Copa CONMEBOL Sudamericana, o Independiente era o favorito do grupo, no entanto, durante a competição, o Ceará mostrou sua força e se classificou dentro do Estádio Libertadores de América com uma vitória por 2 a 0. A torcida alvinegra invadiu Avellaneda, colocando mais de 2 mil pessoas no estádio do Independiente.[64]
Ainda em 2022, o Ceará tinha pela frente o The Strongest da Bolívia, pelas oitavas de final da Copa CONMEBOL Sudamericana. O jogo de ida foi no Estádio Hernando Silles, em La Paz, com mais de 3.640 metros de altitude.
O último time brasileiro que tinha conseguido vencer na altitude de La Paz foi o Atlético Mineiro, em 2013, pela Copa Libertadores da América. O Ceará quebrou o tabu de quase uma década, com uma vitória histórica e de virada, por 2 a 1.[65]. No jogo da volta, o Vozão não tomou conhecimento do time boliviano e aplicou uma vitória por 3 a 0, com direito a mosaico e festa da sua torcida.
Nome | Localização | Anos de Uso |
---|---|---|
Vovozão | Fortaleza | 1968–presente (Treinos e sede do clube) |
Presidente Vargas | Benfica, Fortaleza | 1942–presente (Jogos de médio e grande porte) |
Castelão | Castelão, Fortaleza | 1973–presente (Grandes jogos) |
O Estádio Carlos de Alencar Pinto, mais conhecido com Vovozão, é o estádio oficial e a sede oficial do clube do Ceará. O estádio possui capacidade para 3 000 pessoas e só é utilizado em treinos e pelas seleções de base. Já foi apresentado um projeto de ampliação do estádio, que poderia abrigar 30 000 espectadores, podendo abrigar jogos oficiais. O custo da reforma foi previsto para 15 milhões de reais. No entanto, o Ceará não manda os seus jogos no Vovozão, e sim no Castelão, no qual tem contrato de exclusividade, ou no estádio Presidente Vargas, em casos em que o Castelão estiver em manutenção ou estiver apresentando outros serviços.
O Ceará adquiriu o Centro de Treinamento do Nordeste (CETEN), em 2013, como forma de presentear a torcida pelos 99 anos do clube. O contrato foi fechado por R$ 6 milhões de reais. Com as correções de 2014 até 2019, o valor atualizado do total quitado foi de R$ 8.394.874,50.[66]
O CT, localizado na cidade de Itaitinga, foi eleito o melhor do Nordeste. Chamado pela torcida de Cidade Vozão, conta com uma área total de 80.000 m² e atualmente aloca os atletas das categorias de base do clube.[67]
Em 2015, o Ceará inaugurou o seu ginásio poliesportivo, denominado de "Ginásio Vozão", com o objetivo de resgatar a categoria profissional de futsal, além da possibilidade de realizar outros esportes de quadra e eventos internos do clube.[68]
O ginásio tem capacidade para 1.500 pessoas e atualmente comporta os treinos e jogos das categorias de base e futsal adulto do alvinegro. O ginásio ainda possui oito camarotes e já sediou competições como campeonato cearense de diversas categorias e a Taça Brasil de futsal Sub-20 em 2019.[69]
O Ceará possui cinco escudos que foram utilizados em momentos distintos:
Pesquisas antigas indicavam o Ceará como a maior torcida do estado e da capital do Ceará, com cerca de 2,2 milhões de torcedores em todo o Brasil,[71] tendo assim uma das mais consideráveis torcidas do Nordeste (ao lado de Fortaleza, Náutico, Bahia, Sport, Vitória e Santa Cruz) e do Brasil. Porém, pesquisas mais recentes indicam que foi ultrapassado por seu rival, Fortaleza.[72] Foram algumas as pesquisas comprovando este dado. O clube é tradicionalmente ligado às massas populares, razão pela qual é chamado de "O Mais Querido" e "Time do Povo".
Em 2012, uma pesquisa realizada pelo instituto IBOPE e divulgada no dia 1° de setembro de 2012 demonstrou que o Ceará possui a maior torcida na Capital do Estado, com 28% do total de torcedores, o Fortaleza vem em segundo com 23% e o Ferroviário aparece em seguida com 1% dos torcedores.[73]
Também em 2012, no dia 8 de setembro de 2012, em mais uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, em parceria com o jornal O Povo, foi revelado que o Ceará possui a maioria entre os fortalezenses. Com 28% dos entrevistados, o Ceará aparece como o time de maior público na capital. O Fortaleza vem em segundo lugar, com 21%. Equipes locais aparecem à frente de clubes do sudeste, Corinthians (8%) e Flamengo (7%).[74]
Em 2016, em nova pesquisa realizada na capital cearense pelo instituto Datafolha, em parceria com o jornal O Povo, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) – Nº CE-02799/2016, constatou-se que a diferença da torcida do Ceará para a torcida do Fortaleza caiu em relação aos dados levantados em 2012. De acordo com números apresentados pela nova pesquisa, o Vovô tem 26% da preferência dos entrevistados, enquanto o rival tricolor tem 25%, havendo empate técnico, tendo em vista a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ainda segundo o Datafolha, entre os homens, 31% escolheu o Vovô e 26% o Leão do Pici. O Fortaleza é o preferido entre os jovens de 16 a 24 anos. O Leão tem 38% enquanto o Ceará tem 22%. A escolha se repete também entre os maiores de 60 anos, onde o Tricolor tem 31% e o Vovô com 25%. Entre os entrevistados com nível superior, com 29%, o Fortaleza supera o Ceará que tem 25%. O Leão é favorito entre as mulheres com 25% e o Ceará vem logo em segundo com 22%.[75]
As principais torcidas organizadas do Alvinegro são: Torcida Organizada Cearamor, Movimento Organizado Força Independente (MOFI), Torcida Ceará Chopp, Cangaceiros Alvinegros, Setor Alvinegro, Ceará Gospel, Ceará Cana e Torcida Fúria Jovem do Ceará.
Participações em 2025 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | A ![]() |
R ![]() | |
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Campeonato Cearense | 108 | Campeão (47 vezes) | 1915 | 2025 | – | |
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Copa do Nordeste | 20 | Campeão (2015, 2020 e 2023) | 1997 | 2025 | ||
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Campeonato Brasileiro | 27 | 3º colocado (1964) | 1959 | 2025 | 3 | |
Série B | 31 | 3º colocado (2009 e 2017) | 1981 | 2024 | 4 | – | |
Copa do Brasil | 28 | Vice-campeão (1994) | 1990 | 2025 | |||
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Copa Sul-Americana | 3 | Quartas de Final (2022) | 2011 | 2022 | ||
Copa Conmebol | 1 | Oitavas de final (1995) | 1995 |
Público Pagante | Mandante | Placar | Visitante | Estádio | Competição | |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | 63.908[82] | Ceará | 1 x 0 | América Mineiro | Castelão | Série B 2024 |
2 | 63.399[83][nota 2] | 2 x 1 | Bahia | Copa do Nordeste 2015 | ||
3 | 60.068[85][nota 3] | 1 x 1 | Sport | Copa do Nordeste 2014 | ||
4 | 59.838[87][88] | 2 x 1 | Sport | Copa do Nordeste 2023 | ||
5 | 57.223[89] | 0 x 0 | Vasco da Gama | Série A 2018 | ||
6 | 56.005[90] | 1 x 0 | ABC | Série B 2017 | ||
7 | 55.445[91] | 0 x 0 | Vasco da Gama | Série B 2016 | ||
8 | 55.227[92][93] | 2 x 5 | Palmeiras | Copa do Brasil 1997 | ||
9 | 55.000[92][94] | 1 x 1 | Flamengo | Copa do Brasil 2005 | ||
55.000[92][95] | 2 x 0 | Atlético Mineiro | Copa do Brasil 2005 | |||
10 | 53.915[96][nota 4] | 0 x 0 | Grêmio | Copa do Brasil 1994 |
O Clássico-Rei é o nome do clássico disputado entre Ceará e Fortaleza, considerado o mais tradicional do Ceará e uma das maiores rivalidades brasileiras.
O primeiro clássico ocorreu em 17 de dezembro de 1918, com vitória do Ceará por 2 a 0, em partida válida por um dos torneios da antiga Liga Metropolitana Cearense de Futebol.
Rival | J | V | E | D | GP | GC |
---|---|---|---|---|---|---|
Fortaleza | 588 | 198 | 209 | 181 | 796 | 761 |
É como é conhecido o clássico entre Ceará e Ferroviário, devido à paz e à harmonia entre as duas torcidas. O Ceará leva uma vantagem de sessenta e cinco vitórias sobre o Tubarão da Barra. A maior goleada do Clássico da Paz ocorreu no Campeonato Cearense de 1941, quando o Ceará venceu por 10 a 1. Outra goleada a favor do Ceará ocorreu em meados de 1993: 9 a 1.
A estatística referente aos embates oficiais do Clássico da Paz é esta:
Rival | J | V | E | D | GP | GC |
---|---|---|---|---|---|---|
Ferroviário | 300 | 140 | 90 | 70 | 469 | 307 |
Última atualização: 1 de março de 2025
Elenco atual do Ceará Sporting Club[102] | |||||||||
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N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | |
1 | G | ![]() ![]() |
17 | A | ![]() |
33 | Z | ![]() | |
2 | LD | ![]() |
18 | G | ![]() |
40 | Z | ![]() ![]() | |
3 | Z | ![]() |
19 | M | ![]() |
44 | Z | ![]() | |
7 | A | ![]() ![]() |
20 | LD/V | ![]() |
70 | LD | ![]() | |
8 | M | ![]() |
22 | A | ![]() |
77 | A | ![]() | |
9 | A | ![]() |
23 | Z | ![]() |
79 | LE | ![]() | |
10 | M | ![]() |
26 | V | ![]() ![]() |
80 | A | ![]() | |
11 | A | ![]() |
27 | A | ![]() |
82 | A | ![]() | |
13 | Z | ![]() ![]() |
28 | M | ![]() |
88 | V | ![]() | |
15 | Z | ![]() |
29 | A/LD | ![]() ![]() |
94 | G | ![]() | |
16 | G | ![]() |
30 | LD | ![]() |
97 | V | ![]() | |
38 | M | ![]() |
31 | V | ![]() |
99 | A | ![]() | |
A história vitoriosa e recheada de conquistas do Ceará sempre foi alimentada por grandes jogadores e vários destes viraram ídolos, para todos os gostos e posições. De geração em geração o Alvinegro produziu ídolos inconteste para sua apaixonada torcida.
No gol, vários nomes que até hoje são lembrados pelo torcedor: Pintado, Ivan Roriz, Aloísio Linhares, Hélio Show, Chico, Sérgio Gomes e mais recentemente Adílson, “o paredão”, gravaram seus nomes na galeria de ídolos do clube.
O sistema defensivo, composto por laterais e zagueiros e que é um ponto sempre tão delicado e difícil de fabricar jogadores símbolos para a torcida, também tem representantes na história do Mais Querido: Alexandre Nepomuceno, Mauro Calixto, Artur, Argeu dos Santos, Lula Pereira - que foi também um treinador vitorioso-, Airton Tanque, Bezerra, Jaime, Erivelton, Arlindo Maracanã, Carlindo (eleito pela Revista Placar o melhor lateral-esquerdo do futebol brasileiro em 1971, atuando pelo Ceará), Everaldo e o mais recente, Luiz Otávio, que está construindo uma magnífica história no Vozão.
O meio-campo, setor que mais produz jogadores marcantes em qualquer clube, também é um celeiro de atletas que representaram muito bem o Vozão. Na história centenária do Ceará, vários meio-campistas ficaram marcados como ídolos e ficaram para sempre na memória dos torcedores, seja pela raça demonstrada com a camisa alvinegra ou por assistências e gols. Edmar, João Marcos, Michel, Zé Eduardo, Magela e Ricardinho, com seus mais de 300 jogos pelo Alvinegro, são alguns destes nomes.
O ataque é, sem dúvida alguma, o setor com maior índice na produção de ídolos. O gol, a alegria maior do torcedor, revela sempre os nomes que caem nas graças da torcida. Mitotônio, Antonino, Carlito, Marco Aurélio, Ivanir, Da Costa, Katinha, Iarley, Mota -“o torcedor em campo”-, Sérgio Alves – o Carrasco, de tantos gols e momentos gloriosos -, Magno Alves – o Magnata, com uma técnica apurada e faro de gol - e Gildo, o maior artilheiro da história do Ceará, fazem uma linha de frente invejável e que deu alegrias inesquecíveis ao torcedor alvinegro.
Ao longo da história do Vozão, o torcedor alvinegro também se sente bem representado na borda do campo. Alguns técnicos se identificaram bastante com o clube e a torcida ao ponto de virarem ídolos. Ivonísio Mosca e Caiçara são alguns exemplos de treinadores que entraram para a história do clube. Entre tantos técnicos um se destaca dos demais. Dimas Filgueiras, “o soldado alvinegro”, elevou a relação torcida/técnico. Além de ter representado o Mais Querido em campo, Dimas é um dos maiores nomes que já comandou o Alvinegro. Foram mais de 500 jogos representando o Vozão, sendo atleta e treinador.
Essa seleção de nomes que marcaram a história do clube não é taxativa. Existem outros grandes atletas que se dedicaram ao clube durante suas carreiras, e que também entraram para a galeria de ídolos do Vozão.
Títulos oficiais
INTER-REGIONAIS | |||||||||||||||
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Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Torneio Norte-Nordeste | 1 | 1969![]() | ||||||||||||
REGIONAIS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Copa do Nordeste | 3 | 2015![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | ||||||||||||
ESTADUAIS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Campeonato Cearense | 47 | 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1922, 1939![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | ||||||||||||
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Copa dos Campeões Cearenses | 1 | 2014![]() | ||||||||||||
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Torneio Início do Ceará | 12 | 1922, 1923, 1926, 1932, 1936, 1937, 1943, 1947, 1952, 1953, 1967 e 1978 | ||||||||||||
TOTAL | |||||||||||||||
Conquistas | Títulos | Categorias | |||||||||||||
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Títulos oficiais | 63 | 1 Inter-regional, 3 Regionais e 59 Estaduais |
Por serem um torneio à parte, os chamados "zonais", fases regionais e inter-regionais da Taça Brasil, ainda não foram oficializados pela CBF.[104]
* O título do Campeonato Cearense de 1992 foi dividido com Fortaleza, Icasa EC e Tiradentes-CE.
Torneio com chancela da CBD/CBF.
Título conquistado de forma invicta.
Outros títulos
INTER-REGIONAIS | |||||||||||||||
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Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Taça Brasil — Zona Norte–Nordeste | 1 | 1964 | ||||||||||||
REGIONAIS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Torneio do Nordeste da Taça Brasil | 1 | 1964 | ||||||||||||
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Torneio Nordeste do Torneio Norte–Nordeste | 1 | 1969 | ||||||||||||
INTERESTADUAIS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Taça Asa Branca | 1 | 2016 | ||||||||||||
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Taça Pontes do Recife | 1 | 1997 | ||||||||||||
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Torneio Pará-Ceará | 1 | 1993 | ||||||||||||
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Pentagonal Interestadual de Fortaleza | 1 | 1966 | ||||||||||||
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Torneio Quadrangular de Fortaleza de 1962 | 1 | 1962 | ||||||||||||
ESTADUAIS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Copa dos Campeões Cearenses | 1 | 2014 | ||||||||||||
OUTROS TÍTULOS ESTADUAIS E TORNEIOS AMISTOSOS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Taça Pedro Basílio | 1 | 2023 | ||||||||||||
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Troféu Chico Anysio | 1 | 2012 | ||||||||||||
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Copa Ipueiras | 1 | 2011 | ||||||||||||
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Copa Estado do Ceará | 1 | 1967 | ||||||||||||
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Torneio Coronel Edivio Caldas Santos | 1 | 1967 | ||||||||||||
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Torneio Tenente-Coronel Ivã Teixeita Leite | 1 | 1967 | ||||||||||||
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Torneio Presidente Vargas | 1 | 1942 | ||||||||||||
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Troféu J. Markan | 1 | 1923 | ||||||||||||
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Troféu LV. Cácia | 1 | 1922 | ||||||||||||
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Torneio de Futebol de Fortaleza | 1 | 1914 |
Conquistas Nacionais
Conquistas Regionais
Conquistas Estaduais
NACIONAIS | |||||||||||||||
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Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Copa do Brasil | 1 | 2021![]() | ||||||||||||
REGIONAIS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Liga Nordeste | 1 | 2019![]() | ||||||||||||
ESTADUAIS | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Campeonato Cearense | 7 | 2003, 2004, 2005, 2019![]() ![]() ![]() | ||||||||||||
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Copa Estado do Ceará | 1 | 2021![]() | ||||||||||||
CAMPANHAS DE DESTAQUE | |||||||||||||||
Competição | Títulos | Temporadas | |||||||||||||
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Vice-campeão da Taça Brasil - 1ª. Divisão | 1 | 2021 | ||||||||||||
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Vice-campeão da Copa do Brasil | 1 | 2020 |
O Ceará lançou em junho de 2023 a sua equipe masculina e feminina de vôlei de quadra. O Alvinegro conta agora com um time nas categorias Sub-17 (masculino e feminino) e Sub-19 (feminino) dentro da modalidade. Por ser vinculado ao Comitê Brasileiro de Clubes, o Ceará não terá custos com a categoria.
O Alvinegro vinculou-se ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) no início deste mês de junho, passando a integrar a Política de Formação de Atletas em parceria com os clubes formadores, Confederações e Ligas Nacionais.
Além do vôlei de quadra, o Alvinegro terá ainda as modalidades de Vôlei de Praia e Basquete. O clube irá trabalhar dentro dessas modalidades na formação de base olímpica para os ciclos olímpicos e disputar as competições do CBC chamada de CBI (Campeonato Brasileiro Interclubes) que são realizadas mensalmente em todo o país.
Em setembro de 2023, o Ceará contratou Ana Luiza e Carol Horta para representar o Alvinegro na oitava etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, que acontecerá em Fortaleza.
A dupla foi campeã da etapa Miguel Pereira; campeã sul-americana em Santiago, no Chile, e também em Lima, no Peru; e campeã na etapa regional disputada em Natal-RN.
Na competição, a dupla será comandada pelo técnico Reis Castro, que, em nove vezes, conquistou o título brasileiro da modalidade e em oito oportunidades sagrou-se como campeão mundial.
Reis Castro é o treinador na base e no feminino adulto. André Índio comandará a base e a categoria masculina.
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