Neste artigo, exploraremos em profundidade o tema Criopreservação e seu impacto na sociedade moderna. Ao longo da história, Criopreservação desempenhou um papel fundamental na vida das pessoas, influenciando tudo, desde as suas decisões diárias até à sua visão do mundo. Através de uma análise detalhada, examinaremos as origens de Criopreservação, sua evolução ao longo do tempo e sua relevância no contexto atual. Da mesma forma, examinaremos as diversas abordagens e perspectivas sobre Criopreservação, a fim de melhor compreender a sua importância na sociedade contemporânea. Este artigo busca fornecer uma visão completa e atualizada de Criopreservação, com o objetivo de contribuir para o debate e reflexão sobre este tema de grande relevância na atualidade.
Criopreservação ou crioconservação é um processo onde células ou tecidos biológicos são preservados através do congelamento a temperaturas negativas, geralmente entre -156 e −196 °C (o ponto de ebulição do nitrogênio líquido ou em fase de vapor).[1]
A criopreservação de células estaminais é a técnica de isolar e manter as células estaminais a baixas temperaturas para que toda a sua composição permaneça inalterada e a sua viabilidade mantida por tempo indefinido. O processo de criopreservação requer que as amostras, que contém células estaminais, sejam sujeitas a um arrefecimento moderado e controlado para salvaguardar a viabilidade das células. Após a chegada à temperatura de 196º negativos as células estaminais poderão ser mantidas neste estado por tempo indefinido.
No momento em que as amostras de sangue, que contém células estaminais hematopoiéticas, chegam ao laboratório inicia-se o processo de separação das células estaminais e é também realizada a contagem celular que determina o número de leucócitos, o número de células mononucleadas e o número de células hematopoiéticas (CD34+), assim como também a análise da viabilidade dessas células. Esta fase engloba, ainda, os testes que indicarão se a amostra está ou não contaminada por bactérias, vírus ou fungos.
Após a separação celular, em que são separadas as células estaminais das várias células que constituem o nosso sangue, procede-se à fase da Criopreservação – cada amostra é devidamente identificada, procedendo-se, de seguida, à descida gradual de temperatura. De seguida a amostra é colocada num contentor de Azoto líquido ou em fase de vapor, podendo ficar criopreservada por tempo indeterminado. O controlo de descida de temperatura diminui a possibilidade de perda de viabilidade celular da amostra evitando a formação de cristais de gelo no seu interior.