Cruz cristã é um tema que tem chamado a atenção de muitas pessoas nos últimos anos. Desde o seu surgimento, gerou amplo debate e foi objeto de inúmeros estudos e pesquisas. O seu impacto na sociedade e na vida quotidiana é inegável e a sua relevância estende-se a diversos setores e vertentes. Neste artigo exploraremos os diferentes aspectos relacionados a Cruz cristã, analisando sua importância, suas implicações e sua influência no mundo atual. Da sua história aos seus possíveis desenvolvimentos futuros, embarcaremos numa viagem para descobrir mais sobre Cruz cristã e o seu papel na nossa realidade.
A cruz cristã é o mais conhecido símbolo religioso do cristianismo. É a representação do instrumento da crucificação de Jesus Cristo, e está relacionada ao crucifixo (cruz que inclui uma representação do corpo de Jesus) e à família mais ampla dos símbolos em forma de cruzes.
A cruz representou em diversas sociedades a interseção do plano material e do transcendental em seus eixos perpendiculares.[1] Ao ser apropriado pelo cristianismo, este símbolo enriqueceu e sintetizou a história da salvação e paixão de Jesus, significando também a possibilidade de ressurreição.[1]
O símbolo com o formato da cruz, representado em sua forma mais simples através do cruzamento de duas linhas em ângulos retos, antecede em muitos séculos, tanto no Ocidente quanto no Oriente, a introdução do cristianismo; data a um período muito remoto na história da civilização. Supõe-se que seria usado não apenas por seu valor ornamental, mas também com significados religiosos.[2]
Já se tentou associar a este uso difundido do símbolo, em particular na forma da suástica, uma importância etnográfica; ela poderia ter representado o aparato usado para se fazer o fogo e, como tal, ser um símbolo do fogo sagrado[3] ou como um símbolo do Sol,[4] indicando sua rotação diária. Também foi interpretado como uma representação mística do relâmpago ou do deus das tempestades, e até mesmo como o emblema do panteão ariano e da antiga civilização ariana.
Outro símbolo que foi associado à cruz é a cruz ansata (ankh or crux ansata) dos antigos egípcios, que frequentemente aparecem como um sinal simbólico nas mãos da deusa Sacmis, e como um símbolo hieroglífico para a vida ou os vivos.[5] Em períodos subsequentes os cristãos egípcios (coptas), atraídos por sua forma e, talvez, por seu simbolismo, o adotaram como emblema da cruz.[6]
Sócrates Escolástico menciona, num templo de Serápis, a existência de cruzes hieroglíficas que os pagãos declararam que "significavam a vida por vir" (provavelmente a cruz ansata, mas sem certezas, pois vários outros hieróglifos são cruciformes). Destruindo um templo deste deus e descobrindo estas gravações na pedra, os cristãos reclamaram-nas como sendo o sinal de Cristo. Alguns interpretam, contra as palavras da própria fonte, que a cruz seria um símbolo importante no culto de Serápis.[7][8]
Na Era do Bronze encontrava-se em diversas partes da Europa uma representação mais precisa da cruz, tal como concebida pela arte cristã, e foi neste formato que ela acabou por ser mais amplamente difundida. Esta caracterização mais precisa coincide com uma mudança geral correspondente nos costumes e crenças; a cruz passou a ser associada a diferentes objetos, como fivelas, cinturões, e encontrada em fragmentos de terracota, e no fundo de recipientes usados para beber. Já se especulou que tal uso do símbolo não seria apenas ornamental, mas também um sinal de consagração, especialmente no caso de objetos pertencentes a enterros. No cemitério proto-etrusco de Golasecca, cada tumba contém um vaso com uma cruz entalhada. Cruzes legítimas, de maior ou menor traço artístico, foram encontradas em Tirinte, Micenas, Creta, e numa fivela de Vulcos.
Em 2014, o Partido Comunista Chinês iniciou um programa de remoção de cruzes exteriores dos edifícios das igrejas "por razões de segurança e beleza".[9][10] Em 2016, foram retiradas 1.500 cruzes. [11] Em 2020, esta campanha foi retomada, justificada pelo facto de algumas cruzes serem mais altas que a bandeira nacional chinesa. [12]
A cruz, como um símbolo, teve seu significado associado a questões de natureza transcendental, em diferentes sociedades. Exercendo variadas funções (síntese, medida, ponte, pólo do mundo, entre outros), a cruz exerce um papel mediador entre o mundo terrestre imanente e o mundo supratemporal transcendente, através de seus dois eixos cruzados. Dessa forma, o simbolismo da cruz foi apropriado pelo cristianismo, enriquecendo e condensando nessa imagem a história da salvação e a paixão do Salvador, significando também a possibilidade da ressurreição. entre os Christão é signal veneral, porque nella padeceu Jesus Christo. Era também insígnia do ídolo Serapis, do Egypto.
A cruz, como um símbolo, teve seu significado associado a questões de natureza transcendental, em diferentes sociedades. entre os Cristão é sinal veneral, porque nela padeceu Jesus Cristo. Era também insígnia do ídolo Serápis, do Egipto.