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Edgard Telles Ribeiro | |
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Nome completo | Edgard Telles Ribeiro |
Nascimento | 13 de novembro de 1944 (80 anos) Valparaíso, Chile |
Profissão | diplomata, escritor |
Prêmios | Ordem de Rio Branco[1] |
Edgard Telles Ribeiro (Valparaíso, Chile, 13 de novembro de 1944) é um escritor e diplomata brasileiro aposentado radicado no Rio de Janeiro. Em dezembro de 2024, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, assumindo a cadeira 27 que anteriormente foi ocupada pelo poeta Antonio Cicero, falecido dois meses antes.[2]
Edgard Telles Ribeiro iniciou sua carreira como crítico de cinema no Rio de Janeiro, onde escreveu para os suplementos literários do Correio da Manhã e O Jornal, dos Diários Associados. Estudou cinema na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde dirigiu alguns curta-metragens. Em 1980, um de seus filmes (“Vietnã, viagem no tempo”) foi exibido na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes[3]. Entre 1978 e 1982, foi professor de cinema na Universidade de Brasília (UnB).
Como escritor, é autor de treze livros, entre romances e livros de contos, doze deles publicados na Companhia das Letras e na Editora Record. Seu romance mais recente, O impostor, foi publicado pela Todavia Livros em abril de 2020[4][5]. Um de seus livros, o romance Olho de rei, recebeu o Prêmio da Academia Brasileira de Letras para Melhor Obra de Ficção de 2006[6]. Outro romance seu, O punho e a renda, que versa sobre a ditadura brasileira de 1964-85, conquistou o Prêmio de melhor Romance do Pen Clube em 2011[7]. Outros livros seus, de contos inclusive, foram finalistas dos Prêmios Jabuti (2º e 3º lugares)[8][9]. Algumas de suas obras foram publicadas nos Estados Unidos e em diversos países europeus, entre elas O criado-mudo, em 1994 (I Would Have Loved Him if I had not Killed Him, St. Martin´s Press) e, mais recentemente, em 2014, O punho e a renda (His Own Man, editora Other Press)[10]. Seus livros foram prefaciados por Antonio Candido, Ana Maria Machado, Ivan Junqueira, Moacyr Scliar, Carlos Augusto Calil e Alfredo Grieco, entre outros.
Como diplomata, viveu em diversos países (Estados Unidos, Equador, Guatemala, Nova Zelândia, Malásia, Tailândia). Quando em Brasília, trabalhou sobretudo na área cultural do Ministério das Relações Exteriores. É autor também de tese acadêmica intitulada Diplomacia Cultural, seu papel na política externa brasileira.[11]
Em agosto de 2005, Edgard Telles foi condecorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o grau máximo da Ordem de Rio Branco, a Grã-Cruz ordinária.[1]
Edgard, que já havia se candidatado a uma das cadeiras da ABL em março de 2024, quando perdeu a disputa para a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz (na vaga deixada por Alberto da Costa e Silva)[12], submeteu novamente seu nome para se tornar um dos imortais da Academia em dezembro de 2024, desta vez para o lugar tornado vago pela morte de Antonio Cicero[13].
Em uma eleição que foi disputada por outros 13 autores (Lucas Pereira da Silva, Tom Farias, Sonia Netto Salomão, José Efigênio Eloi Moura, Eduardo Baccarin Costa, Ruy da Penha Lobo, João Calazans Filho, Martinho Ramalho de Melo, Alda de Miranda, Chislene de Carvalho, J. M. Monteirás, Remilson Soares Candeia e Antônio Porfirio de Matos Neto), Edgard ganhou em sua segunda tentativa, com 28 votos de 39 possíveis[14].
Diplomacia Cultural, seu papel na política externa brasileira, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) /Fundação Alexandre de Gusmão / Ministério das Relações Exteriores, 1ª edição 1989; 2ª edição revista e anotada, 2011.
Memória. Oásis, ma non troppo. Revista Piauí. Edição 174, março 2021.
Memória. Os claros da vida. Revista Piauí. Edição 183, dezembro 2021.
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