No mundo de Motim (EP), existe uma ampla gama de temas, discussões e opiniões que giram em torno de sua relevância e impacto na sociedade. Há muito tempo, Motim (EP) é objeto de interesse e debate, gerando inúmeras pesquisas, análises e reflexões tanto no meio acadêmico quanto no público em geral. A sua influência estende-se a diversos campos, desde a política e economia à cultura e tecnologia, cada um trazendo uma perspectiva única sobre o significado e a importância de Motim (EP) nas nossas vidas quotidianas. Neste artigo exploraremos diferentes facetas de Motim (EP) e seu impacto na sociedade contemporânea, com o objetivo de oferecer uma visão panorâmica de sua complexidade e de seu impacto em nossas vidas.
Motim | |||||
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EP de Marina Lima | |||||
Lançamento | 9 de abril de 2021 | ||||
Gravação | 2021 | ||||
Estúdio(s) | Virgo Power (São Paulo, São Paulo) | ||||
Duração | 16:39 | ||||
Formato(s) | |||||
Gravadora(s) | Independente | ||||
Produção |
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Cronologia de Marina Lima | |||||
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Motim é o primeiro extended play (EP) da cantora brasileira Marina Lima, lançado no dia 9 de abril de 2021 pelo selo independente Fullgás, sob distribuição da Altafonte. A divulgação do EP também foi acompanhada do lançamento do songbook Marina Lima: Música e Letra, este disponibilizado gratuitamente em seu site oficial com as partituras e letras de todas as suas canções e as quatro faixas do novo material como bônus.
As canções do EP foram desenvolvidas ao longo de 2020, durante o isolamento de Marina devido a pandemia de COVID-19.[1][2] Em entrevistas, ela afirmou que voltou a estudar música e que isso lhe trouxe ideias novas. Da leva de novas composições, Marina retirou apenas "quatro canções precisas para ser um depoimento atual e autoral meu", revelando também a intenção de não lançar mais um álbum completo e investir em outros formatos.[3] A gravação das faixas ocorreu durante os meses de janeiro e fevereiro de 2021 no estúdio Virgo Power, em São Paulo.[4] O anúncio do lançamento do EP intitulado Motim foi realizado no final de março de 2021, mês inicialmente planejado para sua liberação, que acabou sendo adiado.[5] O EP foi lançado oficialmente em 9 de abril de 2021, editado pela gravadora independente Fullgás e distribuído pela Altafonte. Um registro audiovisual das gravações, dirigido e concebido por Candé Salles e Renato Gonçalves e produzido no Centro Cultural São Paulo, foi liberado no mesmo dia no canal da artista no YouTube. Uma das imagens de Marina registradas no local foi usada para a capa do EP.[1][6]
Junto ao EP Motim, foi liberado gratuitamente em seu site oficial o songbook Marina Lima: Música e Letra, contendo as partituras e composições de todas as 175 músicas de seus 21 álbuns.[2] O projeto estava em execução desde 2017 e a cantora tornou-o público em 2018.[7] O material foi finalizado apenas em 2020.
Motim tem sua sonoridade baseada na synth-pop e na música pop, algo que Marina já explorou em discos anteriores, com destaque em Novas Famílias (2018), onde experimentou instrumentações novas. "Pelos Apogeus" abre o material como um "retrato autobiográfico" da infância até a meia-idade[3], onde a cantora percorre diversos estágios de sua vida pessoal e profissional, lembrando a vivência no Rio de Janeiro, Washington, nos Estados Unidos, o retorno ao Rio e a atualidade em São Paulo[8]: "Na letra, agradeço a quem esteve comigo, me fez companhia e esteve comigo nos grandes acontecimentos e nos que ainda podem vir". No formato voz e violão, a intenção da artista era homenagear Luiz Bonfá.[1] A faixa-título "Motim" é uma canção pop de composição romântica que menciona um amor platônico[8], enquanto que as duas últimas ("Kilimanjaro" e "Nóis") são as mais eletrônicas, que se conectam com a atualidade.[3] "Kilimanjaro" foi construída através da junção de duas músicas, uma de Marina e outra de Alex Fonseca, gravada com vocal de Alvin L.[8] Os versos de "Nóis", a última faixa do EP, fazem referência a pandemia de COVID-19 e aos líderes Donald Trump e Jair Bolsonaro ("O homenzinho do norte caiu / E já já junto essezinho daqui vai ruir").[1] Após um convite informal, o rapper Mano Brown foi convidado a ir até a casa de Marina e ela lhe mostrou o que tinha produzido — uma música toda eletrônica feita no computador. A cantora conta em entrevista que o rapper começou a fazer vocalise por cima da faixa e que isso a inspirou a montar a letra e a melodia, mencionando semelhança de sua voz com a do cantor Milton Nascimento.[3]
Mauro Ferreira, em seu blog no G1, deu 3 estrelas e meia de 5 para o EP, avaliando que a ideia de Marina em vislumbrar "novos horizontes" em futuros projetos fonográficos a partir de Motim "jamais soa como mera retórica. Marina sempre olhou para frente, mesmo quando se voltou para o passado".[8] Ele pontua que a faixa "Kilimanjaro" "expõe a incansável procura de Marina Lima por outros caminhos que a desviem de trilhas já percorridas desde os anos 1970", destacando como exemplos os álbuns Clímax (2011) e Novas Famílias (2018).[8]
Todas as faixas tem produção de Marina Lima e Alex Fonseca.[1][4]
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Pelos Apogeus" | Marina Lima | 3:13 | |
2. | "Motim" |
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3:46 | |
3. | "Kilimanjaro" (com participação de Alvin L) |
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5:22 | |
4. | "Nóis" (com participação de Mano Brown) | Lima | 4:18 | |
Duração total: |
16:39 |
Todo o processo de elaboração de Motim atribui os seguintes créditos:[4][1]
Região | Data | Formato(s) | Versão | Gravadora | Ref. |
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9 de abril de 2021 | Padrão | Fullgás / Altafonte | [9] |