No artigo de hoje vamos abordar o tema Objeto, assunto que tem gerado grande interesse e debate nos últimos tempos. Objeto chamou a atenção de pessoas de diversas origens, desde especialistas na área até aqueles que estão apenas começando a explorar este tópico. Ao longo deste artigo iremos explorar as diferentes perspetivas e pontos de vista relacionados com Objeto, com o objetivo de fornecer uma visão abrangente e enriquecedora sobre esta matéria. Do seu impacto na sociedade às suas implicações globais, iremos aprofundar uma análise detalhada que nos permite compreender a relevância e complexidade de Objeto hoje.
Objeto (AO 1945: Objecto) (latim: obiectum, significa atirado adiante) é, segundo a etimologia da palavra, o que é posto diante. O correspondente alemão, Gegenstand, apresenta a mesma significação: "o que está diante, em frente". Desta forma, a terminologia filosófica rigorosa percebe "uma relação com alguém, em face de quem o objeto se encontra" e não "como simples sinônimo de coisa".[1]
Em sentido lato, objeto é o "fim do ato", da faculdade ou atitude psíquica - seja atitude duradoura, seja ato por hábito, seja da ciência. É assim, explica De Vries, que se torna objeto o que recebe o sabor do fato, sendo conhecido.[1]
A filosofia escolástica distingue objeto material e formal.[1]
No sentido restrito é qualquer coisa conhecida ou querida, mas unicamente aquilo que está diante do sujeito com independência deste e ao qual este deve se amoldar.[3]
Em outro sentido, não objetivo seria o que pertence ao eu, seja na condição de sujeito[4] e de pessoa. O não objetivo, por intermédio "unicamente da realização de seus atos", "co-relacionados em seus atos intencionais", e tendo como instrumento a percepção, direcionam-se restritivamente ao ente material.[3]
Um outro conceito restrito seria um puro e desinteressado afã de conhecer.[3] O que não deve ser confundido, com isso, o objeto do conteúdo. Objeto transcende o pensamento, é o produto do pensamento, entendido. Assim, dado nem sempre coincide com objeto.[3]
Levando em consideração que ente de razão, é existente somente como conteúdo do pensamento, nunca independente do pensamento.[5] Nesse contexto, objeto pode ser também definido como ente de razão, somente recebendo o nome de ente, no sentido impróprio, e no mesmo contexto, se for concebido de um modo específico.