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Parto distócico | |
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As deformações na bacia são um fator de risco para um parto distócico | |
Especialidade | Obstetrícia |
Complicações | Asfixia perinatal, rotura do útero, hemorragia pós-parto, infeções pós-parto[1] |
Causas | Bebé grande ou em posição anormal, bacia pequena, problemas no canal de parto[2] |
Fatores de risco | Distócia de ombro, desnutrição, deficiência de vitamina D[3][2] |
Método de diagnóstico | Fase ativa do trabalho de parto > 12 horas[2] |
Tratamento | Cesariana, extração a vácuo com possível abertura cirúrgica da sínfise púbica[4] |
Frequência | 6,5 milhões (2015)[5] |
Mortes | 23 100 (2015)[6] |
Classificação e recursos externos | |
CID-11 | JB06 |
CID-10 | O64 – O66 |
DiseasesDB | 4025 |
eMedicine | med/3280 |
MeSH | D004420 |
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Parto distócico é o parto em que, apesar do útero se contrair normalmente, o bebé não consegue passar pela bacia devido a um bloqueio físico.[2] Entre as complicações imediatas estão o risco do bebé não conseguir receber oxigénio suficiente, o que pode provocar a sua morte, e o risco da mãe contrair uma infeção puerperal, de desencadear uma rotura do útero ou de ocorrer uma hemorragia pós-parto.[1] Entre as complicações a longo prazo para a mãe está o risco de fístula obstétrica. Diz-se que o parto distócico resulta em trabalho de parto prolongado quando a fase ativa do trabalho de parto é superior a doze horas.[2]
As principais causas do parto distócico são um bebé grande ou em posição anormal, uma bacia pequena e problemas no canal de parto. Entre as posições anormais está a Distócia de ombro, em que o ombro anterior não passa com facilidade por baixo do osso púbico.[2] Entre os fatores de risco para uma bacia pequena estão a desnutrição e a falta de exposição à luz solar, o que causa deficiência de vitamina D.[3] A condição é mais comum durante a adolescência, quando o crescimento da bacia pode ainda não estar completo.[1] Entre os problemas relacionados com o canal de parto estão uma vagina ou períneo demasiadamente estreitos, o que pode ter origem em tumores ou em mutilações genitais.[2] Muitas vezes é usado um partógrafo para registar a evolução do trabalho de parto e diagnosticar problemas[1] que, juntamente com o exame físico, pode identificar o parto distócico.[7]
A resolução de um parto distócico pode necessitar de uma cesariana ou de extração a vácuo com possível abertura cirúrgica da sínfise púbica. Entre outras medidas estão manter a mulher hidratada e administrar antibióticos no caso da membrana amniótica se ter rompido há mais de 18 horas.[4] Em África e na Ásia, entre dois e cinco por cento dos partos são distócicos.[8] Em 2015 ocorreram em todo o mundo cerca de 6,5 milhões de partos distócicos ou roturas do útero.[5]
No mesmo ano, os partos distócicos foram a causa 23 000 mortes maternas, uma diminuição em relação às 29 000 em 1990 (cerca de 8% de todas as mortes maternas).[2][6][9] A condição continua a ser uma das principais causas de natimortos.[10] A maior parte das mortes ocorre nos países em vias de desenvolvimento.[1]
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