Plotina

Pompeia Plotina
Imperatriz-consorte romana
Reinado 28 de janeiro de 98-7 de agosto de 117
Antecessor(a) Domícia Longina
Sucessor(a) Víbia Sabina
 
Nascimento Hispânia
Morte 121 ou 122
Nome completo  
Pompeia Plotina Claudia Phoebe Piso
Cônjuge Trajano
Dinastia Nerva-antonina
Pai Lúcio Pompeu
Mãe Plócia

Pompeia Plotina (em latim: Pompeia Plotina Claudia Phoebe Piso; m. 121/122) foi uma imperatriz-consorte romana, esposa do imperador romano Trajano. Ela ficou famosa por seu interesse em filosofia e por sua virtude, dignidade e simplicidade. Plotina era particularmente devota da escola epicurista de Atenas.

Plotina também influenciou diversos aspectos da vida romana de sua época, desde impostos mais justos até obras de caridade para os pobres, inclusive melhorias na educação.

História

Plotina nasceu e foi criada na região da atual cidade de Escacena del Campo, que ficava na província da Hispânia, durante o reinado do imperador Nero (r. 54-68). Ela era filha de Lúcio Pompeu e Plócia, cuja família tinha boas relações políticas e familiares. Trajano se casou com Plotina antes de sua ascensão e, embora o casamento tenha sido feliz, não tiveram filhos conhecidos. No ano 100, Trajano concedeu-lhe o título de augusta, mas Plotina não aceitou-o até 105. Ela também não apareceu nas moedas romanas até 112.

O casal era guardião do futuro imperador Adriano, que tinha uns 10 ou 11 anos quando perdeu o pai, que era primo de segundo grau de Trajano (o pai de Trajano e a avó paterna de Adriano eram irmãos). Plotina gostava do garoto e encorajou sua adoção por Trajano, que já estava em seu leito de morte. A adoção se deu em Selinunte, na Sicília, em agosto de 117.

Quando Plotina morreu, foi deificada. Adriano construiu um templo em sua homenagem em Nîmes, na Provença.

Árvore genealógica

  • (1) = 1ª esposa
  • (2) = 2ª esposa
  • (3) = 3ª esposa
  •   Vinho escuro indica um imperador da Dinastia nerva-antonina
      Vinho claro indica um herdeiro aparente da mesma dinastia que não chegou a assumir o trono
      Cinza indica um aspirante fracassado ao trono
      Roxo indica um imperador de outras dinastias
  • Linhas tracejadas indicam uma adoção; linhas pontilhadas indicam casos amorosos ou relações fora do casamento
  • Minúsculas = pessoas deificadas postumamente (augustos, augustas ou outras)
Notas:

Exceto se explicitado de outra forma, as notas abaixo indicam que o parentesco de um indivíduo em particular é exatamente o que foi indicado na árvore genealógica acima.

  1. Irmã do pai de Trajano: Giacosa (1977), p. 7.
  2. Giacosa (1977), p. 8.
  3. a b Levick (2014), p. 161.
  4. Marido de Úlpia Marciana: Levick (2014), p. 161.
  5. a b Giacosa (1977), p. 7.
  6. a b c DIR contributor (Herbert W. Benario, 2000), "Adriano".
  7. a b Giacosa (1977), p. 9.
  8. Marido de Salonina Matídia: Levick (2014), p. 161.
  9. Smith (1870), "Júlio Servianus".
  10. Suetônio seria um possível amante de Sabina: uma possível interpretação de HA, Adriano 11:3
  11. Smith (1870), "Adriano", pp. 319–322.
  12. Amante de Adriano: Lambert (1984), p. 99 e passim; deificação: Lamber (1984), pp. 2-5, etc.
  13. Júlia Bálbila seria uma possível amante de Sabina: A. R. Birley (1997), Adriano, the Restless imperador, p. 251, citado em Levick (2014), p. 30, que é cético em relação a esta hipótese.
  14. Marido de Rupília Faustina: Levick (2014), p. 163.
  15. a b c d Levick (2014), p. 163.
  16. a b c d Levick (2014), p. 162.
  17. a b c d e f g Levick (2014), p. 164.
  18. Esposa de M. Ânio Vero: Giacosa (1977), p. 10.
  19. Esposa de M. Ânio Libão: Levick (2014), p. 163.
  20. a b c d e Giacosa (1977), p. 10.
  21. Pseudo-Dião Cássio (72.22) conta que Faustina, a Velha, prometeu se casar com Avídio Cássio, uma história que também aparece na HA "Marco Aurélio" 24.
  22. Marido de Ceiônia Fábia: Levick (2014), p. 164.
  23. a b c Levick (2014), p. 117.
Referências:

Ver também

Plotina Nerva-antoninaNascimento:  ? Morte: 121/122
Títulos reais
Precedido por:
Domícia Longina
Imperatriz-consorte romana
98–117
Sucedido por:
Víbia Sabina

Referências

  1. a b c Simon Hornblower and Anthony Spawforth-E.A. (edd.), Oxford Classical Dictionary, Oxford University Press, 2003, p. 1214.

Bibliografia