Rinat Dasayev em 2017 | |||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||
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Nome completo | Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev (russo) Rinat Fäyzeraxman ulı Dasayev (tártaro) | ||||||||||
Data de nascimento | 13 de junho de 1957 (66 anos) | ||||||||||
Local de nascimento | Astracã, Rússia (ex-União Soviética) | ||||||||||
Nacionalidade | russo | ||||||||||
Altura | 1,89 m | ||||||||||
Apelido | Gato, Cortina de Ferro | ||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||
Clube atual | Aposentado | ||||||||||
Posição | Goleiro | ||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s | |||||||||
1975–1977 1978–1987 1988–1991 |
Volgar Astrakhan Spartak Moscou Sevilla |
0026 0000(0) 0335 0000(0) 0059 0000(0) | |||||||||
Seleção nacional | |||||||||||
1979–1990 | União Soviética | 0091 0000(0) | |||||||||
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Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev ou Rinat Fäyzeraxman ulı Dasayev - respectivamente, em russo, Ринат Файзрахманович Дасаев e, em tártaro cirílico, Ринат Фәйзерахман улы Дасаев (Astracã, 13 de junho de 1957) é um ex-futebolista soviético-russo de origem tártara.
Seu sobrenome costuma ser grafado também como "Dasaev", "Dassaev" e "Dassaiev", dentre outras variações.
Jogou em apenas três clubes: começou em 1975 no Volgar Astrakhan, de sua cidade natal. Em 1977 foi para o Spartak Moscou, onde ficaria por onze anos. Apesar da relativa decadência do clube no período (ganhou o campeonato soviético apenas duas vezes, em seu primeiro e o penúltimo anos no clube), destacava-se entre os torcedores: diziam-no que conseguia voar de Moscou ao Himalaia.
Dasayev aprimorava sua impulsão, reflexo e agilidade tanto na horizontal quanto na vertical ao fim de cada treinamento, fazendo sessões de corrida, salto em altura e em distância. Primava também pelo sangue frio frente aos adversários e pelo entrosamento com os outros jogadores de defesa.
Habituado demais aos defensores do Spartak (dentre eles, o também tártaro Wağyz Hidiätullin, seu colega também na seleção), acabou não se saindo tão bem quando trocou de clube, em 1988; com a glasnost, a abertura política da União Soviética, pôde jogar na Europa Ocidental, contratado pelo Sevilla.
Em 1991, após o término de seu contrato com o clube espanhol, decidiu parar de jogar.
Foi o guarda-redes titular da Seleção Soviética nas Copas de 1982 e 1986, na Olimpíada de 1980 (onde ganhou o bronze) e na Campeonato da Europa de Futebol 1988 (onde foi vice-campeão e eleito o melhor goleiro do torneio e, naquele ano, do mundo). Figurou ainda na Copa do Mundo de 1990, onde jogou apenas na estreia da equipa, em derrota de 0 x 2 para a Romênia. Seria seu último jogo pela selecção.
Destacou-se especialmente no mundial de 1982, sendo lembrado por vários brasileiros pelo pesadelo que foi a sua grande atuação no jogo em que o Brasil venceu suadamente a URSS.
É considerado, ao lado do também ex-goleiro russo Lev Yashin e do ex-atacante ucraniano Oleh Blokhin, um dos três melhores futebolistas da extinta União Soviética, tendo sido eleito por Pelé, em 2004, um dos 125 melhores jogadores e ex-jogadores de futebol ainda vivos (sendo o único russo na lista). É o segundo futebolista que mais jogou pela União Soviética, atrás apenas de Blokhin.
Dasayev em amistoso de veteranos do Spartak Moscou.Após ter problemas com alcoolismo nos anos 90, depois de encerrar a carreira, recuperou-se e participou da comissão técnica da Seleção Russa entre 2003 e 2005, como preparador de goleiros. Durante 2 temporadas, integrou a comissão do Torpedo Moscou, na mesma função.
Foi escolhido para ser o embaixador da final da temporada 2007-08 da Liga dos Campeões da UEFA, partida esta disputada no Estádio Luzhniki (antigo Estádio Lênin), em Moscou, campo onde a Seleção Soviética costumava mandar seus jogos.
No mesmo Luzhniki, em 2007, realizou-se um amistoso de veteranos para as comemorações de seu 50º aniversário, em partida que contou com as participações estrangeiras de George Weah, Abédi Pelé, Toni Polster (ex-colega de Sevilla), Luigi De Agostini, Fernando De Napoli, Andoni Zubizarreta, Krasimir Balakov e três ex-jogadores que o enfrentaram na Copa de 1982: o neozelandês Wynton Rufer e os brasileiros Júnior e Éder, autor do dramático gol da virada canarinha sobre os soviéticos.
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