Rosa dos ventos

Aspeto mover para a barra lateral ocultar Rosa dos ventos de 32 pontos de uma carta de Jorge de Aguiar (1492), a carta náutica assinada e datada mais antiga de Portugal Rosa dos ventos mostrando a abreviatura dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais

A rosa dos ventos (pré-AO 1990: rosa-dos-ventos) é uma imagem que representa os quatro sentidos fundamentais (pontos cardeais) e seus intermediários. A rosa dos ventos corresponde à volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente um sentido que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância.

Assim, praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser localizados com exatidão. Cada quadrante da rosa dos ventos corresponde a 90°: considera-se o norte a 0°; o leste a 90°; o sul a 180°, o oeste a 270°, e novamente o norte a 360°.

A utilização de rosas dos ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados: norte (0° de azimute cartográfico), sul (180°), este ou leste (90°) e oeste (270°). Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de colaterais: nordeste (45°), sudeste (135°), noroeste (315°) e sudoeste (225°); se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos, os subcolaterais: nor-nordeste (22,5°), lés-nordeste (67,5°), lés-sudeste (112,5°), sul-sudeste (157,5°), sul-sudoeste (202,5°), oés-sudoeste (247,5°), oés-noroeste (292,5°) e nor-noroeste (337,5°).

Assim como os meridianos estão para os polos da mesma forma todos os rumos estão para o observador.

Rosa dos ventos no piso do Marco Zero, no Recife, Brasil.

Pontos cardeais:

Pontos colaterais:

Pontos subcolaterais:

Referências

  1. Enciclopédia Conhecer. Os pontos cardeais, pp. 316-17. Editora Abril Cultural. São Paulo (1967).