Saul Bellow | |
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Saul BellowSaul Bellow | |
Nascimento | Solomon Bellows 10 de junho de 1915 Lachine, Montreal, Quebeque |
Morte | 5 de abril de 2005 (89 anos) Brookline, Massachusetts |
Residência | Montreal, Brookline |
Sepultamento | Morningside Cemetery |
Nacionalidade | norte-americano |
Cidadania | Estados Unidos |
Cônjuge | Desconhecido, Desconhecido, Desconhecido, Alexandra Bellow, Desconhecido |
Filho(a)(s) | Adam Bellow |
Alma mater |
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Ocupação | Escritor |
Prêmios | National Book Award - Ficção (1954) Nobel de Literatura (1976) |
Empregador(a) | Universidade de Nova Iorque, Universidade de Chicago |
Obras destacadas | Morrem mais de mágoa |
Religião | Judaísmo |
Assinatura | |
Saul Bellow (Lachine, Montreal, 10 de junho de 1915 — Brookline, 5 de abril de 2005) foi um escritor judeu nascido no Canadá e naturalizado cidadão estadunidense.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1976. Premiado com o Guggenheim fellowship e a Medalha Nacional de Artes, viveu em Paris, onde escreveu The Adventures of Augie March.
Bellow dominou o cenário da ficção americana, em especial o do romance judeu-americano no pós-guerra. Seu trabalho expressa a ascensão da sensibilidade dos imigrantes judeus a um lugar de poder e visão na América urbana contemporânea, bem como a angústia moral daqueles que se viram como sobreviventes do Holocausto - como Sammler, herói de seu livro Mr. Sammler's Planet. Filho de imigrantes russos, nascido no Canadá, Bellow fixou-se em Chicago ainda criança, e tornou-se seu grande cronista, com livros como Humboldt's Gift. Seu trabalho retrata cinco décadas de experiência americana, da depressão dos anos 1930 ao novo mundo neobizantino de poder, riqueza, egoísmo arrogante e divisão social na América, no qual a inteligência deve lutar contra o materialismo. Bellow resume isso em seu mais brilhante romance, Herzog, que é o retrato de um intelectual do final do , pintado de forma tragicômica, discutindo a sorte com os grandes filósofos da modernidade. Em uma época que ele vê como massificação social, luxo desordenado, individualismo fútil e falência cultural, seu trabalho e seus heróis lutam para chegar a um humanismo contemporâneo.
Traduções em português
Nobel de Literatura (1901–2023) | |
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