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Vasco Almeida e Costa | |
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Vasco Almeida e CostaVasco Almeida e Costa | |
Primeiro-Ministro de Portugal (Interino) | |
Período | 23 de Junho de 1976 a 23 de Julho de 1976 |
Presidente | Francisco da Costa Gomes António Ramalho Eanes |
Antecessor(a) | José Pinheiro de Azevedo |
Sucessor(a) | Mário Soares |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de julho de 1932 Lisboa |
Morte | 25 de julho de 2010 (77 anos) Lisboa |
Partido | independente; |
Profissão | Almirante |
Vasco Fernando Leote de Almeida e Costa, em chinês tradicional: 高斯達, GCIH • GCL (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 26 de Julho de 1932 – Lisboa, 25 de Julho de 2010) foi um oficial naval e político português que desempenhou vários cargos públicos, tais como Ministro da Administração Interna (1975–1976), Primeiro-Ministro interino (1976) e Governador de Macau (1981–1986). Foi o primeiro chefe de governo português de origem asiática.
Era filho de Américo de Almeida e Costa e da sua esposa Julieta da Conceição Leote. Frequentou o Colégio Militar entre 1943 e 1950. Almeida e Costa casou em Viana do Castelo, Meadela, na Capela de São Vicente, a 11 de Janeiro de 1959 com Maria Claudiana da Costa de Faria Araújo.
Após a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, participou activamente na política portuguesa, tendo desempenhado um papel importante durante o período da descolonização portuguesa. Serviu como Ministro da Administração Interna durante o governo de José Pinheiro de Azevedo, entre 19 de Setembro de 1975 e 23 de Julho de 1976. Em 23 de Junho de 1976, tornou-se 149.º Primeiro-Ministro interino após Pinheiro de Azevedo ter sofrido um ataque cardíaco durante a sua campanha presidencial, tendo-se mantido em funções até ao fim do mandato de Pinheiro de Azevedo, quando foi substituído por Mário Soares, o Primeiro-Ministro eleito democraticamente, no dia 23 de Julho de 1976.
Almeida e Costa foi ainda o 134.º Governador de Macau, de 16 de Junho de 1981 a 15 de Maio de 1986. Durante o seu governo, ocorreu a primeira e única dissolução da Assembleia Legislativa de Macau (AL), em 1984. Esta dissolução polémica, aconselhada por ele e aprovada pelo Presidente português Ramalho Eanes, foi consequência dum conflito político entre ele e Carlos d'Assumpção, que na altura era o presidente da AL. Este invulgar conflito causou uma situação de grande desconforto entre a comunidade macaense e portuguesa. O Governador salientou que a origem do conflito foram "um problema de natureza técnica respeitante à interpretação de uma disposição do Estatuto Orgânico em matéria de ratificação dos diplomas e liberdades do Governador" e a "tentativa da Assembleia, legítima (…) de alterar parte do diploma do Governador".
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