Dallara

Itália Dallara/Scuderia Italia
Nome completo Dallara Automobili
Sede Varano de' Melegari, Itália
Chefe de equipe Itália Beppe Lucchini
Diretores Itália Gian Paolo Dallara
Pilotos Itália Alex Caffi
Itália Andrea De Cesaris
Itália Emanuele Pirro
Itália Gianni Morbidelli
Finlândia Jyrki Järvilehto
Itália Pierluigi Martini
Pilotos de teste A Dallara não tinha test-drivers.
Chassis Dallara 191
Dallara F188
Dallara F189
Dallara F190
Dallara F192
Indy Dallara
Motor Ford, Judd e Ferrari
Pneus Goodyear e Pirelli
Histórico na Fórmula 1
Estreia GP do Brasil de 1988
Último GP GP da Austrália de 1992
Grandes Prêmios 80 (69 largadas)
Campeã de construtores 0
Campeã de pilotos 0
Vitórias 0
Pole Position 0
Voltas rápidas 0
Posição no último campeonato
(1992)
10° (2 pontos)

A Dallara é uma empresa construtora de carros de competição, fundada em 1972, em Varano de' Melegari, na Província de Parma, Itália, por Gian Paolo Dallara. Além de fabricar carros para as categorias menores, participou da Fórmula 1 nas temporadas de 1988 até 1992, produzindo os carros da Scuderia Italia. Em 1998 fabricou carros experimentais de Fórmula 1 para a equipe Honda. Em 2010, retorna à Fórmula 1, fabricando os carros da Hispania Racing Team (ex-Campos Meta).

A Dallara voltou a se envolver com a Fórmula 1 após participar da construção dos chassis da equipe Haas F1 Team que estreou na categoria máxima do automobilismo mundial em 2016.

Fórmula 1

Dallara F1 1992

A estreia

Entrou na Fórmula 1 em 1988, com um modelo muito simples, e com um piloto não muito experiente no acerto de seus carros, o italiano Alex Caffi, que já havia corrido pela Osella Corse. Ele surpreendeu e conseguiu se classificar em nove provas, mas destas nove, terminou apenas uma. Para 1989, a Dallara veio com uma melhor estrutura de seus carros, e com o experiente Andrea De Cesaris ao volante. Resultados não faltaram (como o terceiro lugar de Andrea De Cesaris no Grande Prêmio do Canadá e o quarto lugar de Alex Caffi, no Grande Prêmio de Mônaco) e o carro teve uma significativa melhora com relação a 1988.

Declínio

Mas, em 1990, seu avanço caiu muito. Mesmo com um carro muito bom, o italiano Emanuele Pirro e De Cesaris não conseguiram nenhum ponto para a escuderia. Em 1991, a equipe trocou os motores Cosworth pelos fracos Judd, e trouxe Jyrki Järvilehto (ex-Onyx) para lá, mas os resultados não apareceram, com exceção de um terceiro lugar de Lehto e um sexto lugar conquistado por Pirro.

O fim da Dallara

Em 1992, a Ferrari cedeu motores a seus carros, que não demonstraram nenhuma melhora nas mãos de Lehto e de Pierluigi Martini. Com o encerramento da temporada de 1992, Beppe Luchini encerrou seus contatos com Gian Paolo Dallara, e isto marcou o término da trajetória da Dallara na Fórmula 1. Em sua última temporada, a equipe marcou apenas dois pontos no mundial de construtores, terminando na décima posição. Os pontos foram marcados por Pierluigi Martini, com os dois sextos lugares, nos Grande Prêmios da Espanha e de San Marino.

Pilotos da Equipe

Outras categorias

Carro da Dallara na IndyCar Series.

Após sair da F-1, a Dallara projetou e construiu também protótipos para várias corridas, entre elas as 24 Horas de Le Mans.

Desde 1997, fornece monopostos para equipes que disputam a Indy Racing League/IndyCar Series. Fornece também monopostos para o Campeonato de Fórmula 2 da FIA e o Campeonato de Fórmula 3 da FIA.

Ligações externas