No mundo de hoje, Devil May Cry 3: Dante's Awakening tornou-se um tema de interesse crescente para uma ampla gama de setores. À medida que a sociedade avança ao longo do tempo, a importância de Devil May Cry 3: Dante's Awakening torna-se cada vez mais evidente, pois impacta as nossas vidas de formas que nem poderíamos imaginar antes. Desde a sua influência na economia até ao seu papel na cultura popular, Devil May Cry 3: Dante's Awakening captou a atenção de académicos, especialistas e consumidores. Neste artigo exploraremos as diversas dimensões de Devil May Cry 3: Dante's Awakening e sua relevância no mundo contemporâneo.
Devil May Cry 3: Dante's Awakening | |||||||
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Capa da versão norte-americana | |||||||
Desenvolvedora(s) | Capcom SourceNext (PC)[1][2] | ||||||
Publicadora(s) | Capcom | ||||||
Distribuidora(s) | Special Edition Ubisoft (PC)[2] | ||||||
Diretor(es) | Hideaki Itsuno | ||||||
Produtor(es) | Tsuyoshi Tanaka | ||||||
Escritor(es) | Bingo Morihashi Takayasu Yanagihara | ||||||
Artista(s) | Daigo Ikeno | ||||||
Compositor(es) | Tetsuya Shibata Kento Hasegawa | ||||||
Motor | DMC3 engine | ||||||
Série | Devil May Cry | ||||||
Plataforma(s) | PlayStation 2 Windows (Special Edition) PlayStation 3 (HD) Xbox 360 (HD) | ||||||
Lançamento | Fevereiro de 2005
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Género(s) | Ação-aventura Hack and slash | ||||||
Modos de jogo | Um jogador | ||||||
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Devil May Cry 3: Dante's Awakening, editado no Japão como Devil May Cry 3 (japonês: デビル メイ クライ 3, Hepburn: Debiru Mei Kurai Surī) é um jogo eletrônico de ação-aventura e hack and slash, produzido e publicado pela Capcom em 2005 para PlayStation 2 (adaptado para Microsoft Windows em 2006). O terceiro da série Devil May Cry, o jogo mantém os elementos dos dois jogos anteriores e expande o sistema de combates acrescentando múltiplos estilos de luta. A história é contada principalmente através de uma mistura de cutscenes usando o motor de jogo com vários vídeos pré-renderizados.
O jogo passa-se 10 anos antes dos acontecimentos do primeiro Devil May Cry com um Dante mais novo, numa torre encantada de nome Temen-ni-gru. A história centra-se na relação disfuncional de Dante com o seu irmão gémeo Vergil. Os eventos acontecem na altura em que Dante tinha aberto a sua agência de caçador de demónios, e antes de herança demoníaca de Dante atingir todo o seu potencial.
Na altura do seu lançamento, Devil May Cry 3 foi muito criticado pelo seu elevado nível de dificuldade, mas muito elogiado por ter melhorado em relação ao seu antecessor, e o regresso da jogabilidade desafiante, típica da série Devil May Cry.
Devil May Cry 3 foi um sucesso comercial, tornando-se no oitavo jogo mais vendido no Japão na primeira semana de lançamento. Uma nova versão do jogo foi lançado em 2006 como Devil May Cry 3: Special Edition com a dificuldade reequilibrada e com a possibilidade de jogar com Vergil. Ambas as versões combinadas venderam mais de dois milhões de cópias. Um mangá que serve como prólogo e com o mesmo nome do jogo foi publicada em 2005.
A jogabilidade em Devil May Cry 3 consiste em níveis chamados "missões", em que os jogadores têm de lutar com variados inimigos, fazer tarefas de plataformas, e, ocasionalmente, resolver puzzles para progredir através da história. O desempenho do jogador em cada missão é categorizada desde D (mais baixo), até C, B, A, com os máximos em S e SS, que têm os requerimentos mais restritos. A categoria é dada baseada no tempo gasto para completar a missão, o número de "orbs vermelhas" reunidas (a moeda do jogo obtida a partir de inimigos derrotados), o "estilo" do combate, os artigos usados e os danos sofridos.[4]
O combate com "estilo" é definido ao desempenhar uma série de ataques ininterruptos sem receber danos, medido por uma barra presente no ecrã. Quanto mais tempo o jogador ataca sem ser repetitivo e evitando danos, mais preenchida a barra fica.[4] A barra começa sem nenhum grau, torna-se "Dope" depois de um pequeno número de ataques, em seguida, procede para "Crazy", "Blast", "Alright", "Sweet", "SShowtime", e o topo máximo em "SSStylish"; se Dante recebe danos, o ranking de estilo cai uns níveis; se a barra está em "Crazy" ou mais baixo, começa do início. O sistema de combate do jogo permite que o jogador faça vários ataques em cadeia, com cada arma a ter um número de ataques únicos. Embora o jogo se concentre principalmente numa abordagem agressiva em relação ao combate, o jogador deve utilizar alguma estratégia, visto que os inimigos têm uma grande variedade de tácticas de inteligência artificial, respondendo a uma série de eventos.[5]
A habilidade Devil Trigger permite ao personagem do jogador entrar numa forma demoníaca. Esta habilidade altera a aparência do personagem, aumenta o ataque e defesa, restaura a saúde lentamente, e permite ataques especiais. O estado Devil Trigger dura enquanto houver energia na barra correspondente, que é abastecida por atacar ou insultar os inimigos no estado normal, e esvazia quando se usa a transformação Devil Trigger, ou outras habilidades que usam o poder Devil Trigger (como os estilos Quicksilver e Doppelganger).[4] Devil Trigger não está disponível até cerca de um terço do jogo, enquanto Vergil (personagem que se pode seleccionar na Special Edition) tem a capacidade desde o início.[6]
A grande diferença em Devil May Cry 3 dos outros títulos da série é o seu sistema de combate, que permite ao jogador escolher um dos quatro estilos de combate diferentes para Dante, com diferentes técnicas especiais relacionadas com o foco no estilo. A selecção do Estilo está disponível no início de cada nível, assim como durante as missões, nos pontos intermédios (checkpoints). Os Estilos disponíveis são: Trickster, para se esquivar e agilidade; Swordmaster, com habilidades extras para espadas e outras armas brancas; Gunslinger, com mais técnicas para armas de fogo; Royal Guard, que permite ao jogador repelir ataques, com o pressionar de um botão devidamente cronometrado, e, assim, cobrar energia pela retaliação. Além disso, durante o jogo o jogador ganha acesso a dois estilos adicionais; Quicksilver, que diminui a velocidade dos inimigos; e Doppelgänger, o que cria uma sombra dupla que luta ao lado de Dante. Um segundo jogador também pode controlar a sombra dupla pressionando "Start" num segundo controlador. Um modo para dois jogadores, semelhante ao estilo Doppelgänger, é acessível, quando Dante e Vergil lutam contra Arkham. Na edição especial de Devil May Cry 3, Vergil tem um estilo chamado Dark Slayer com técnicas similares a Trickster.[carece de fontes]
Neste terceiro título, Dante funda uma loja de extermínios de demónios a domicílio, a qual nem nome deu ainda.[7] Logo em seguida de Dante sair do banho, um homem misterioso chamado Arkham chega com um convite do irmão de Dante, Vergil, na forma de um ataque brutal de demónios.[8] Depois de Dante derrotar os inimigos, uma imensa torre rompe o chão a uma curta distância. Sentindo que Vergil esta no topo da estrutura, Dante leva a situação como um desafio.[9] Dante começa a lutar contra inúmeros demônios durante sua jornada, que, uma vez derrotados, tornam-se suas armas[10] Dante é então atacado por uma mulher em uma motocicleta, seu nome é Mary, mais tarde apelidada de Lady por Dante. Lady é a filha de Arkham, e deseja matá-lo para vingar a morte de sua mãe.[11][12] Arkham está trabalhando com Vergil e eles planejam tomar a metade do amuleto de Dante,uma vez que a mãe dos gémeos entregou uma parte do amuleto para ambos. Juntos, eles reativam a capacidade da torre para conectar o mundo humano e o mundo dos demônios.[13]
Após inúmeras batalhas, Dante encontra Jester, um palhaço misterioso de humor peculiar.[14] Chegando no topo da torre, Dante encara Vergil, sendo derrotado e empalado pela própria espada. Quando Vergil rouba seu amuleto, os poderes demoníacos uma vez dormentes em Dante surgem, e ele parte para cima de Vergil com toda fúria.[15] Arkham surge, dizendo para Vergil continuar com o plano, ignorando o irmão. Recuperado, Dante prossegue sua missão, enfrentando inúmeros demônios, até finalmente alcançar a sala de controle localizada no porão da torre. Lá ele encontra novamente Vergil, frustrado em não obter êxito em ativar a torre. Os irmãos travam mais uma batalha, mas são interrompidos por Lady,[16] e em seguida Jester. Jester revela ser na realidade Arkham, manipulando todos para reativar a torre, para seus próprios fins. O plano de Arkham era atravessar o mundo dos demônios e roubar a Force Edge, a forma inativa da espada original do legendário Sparda, pai de Dante e Vergil, que contém a maior parte da energia do demônio,e usá-lo para infestar a Terra de demônios a seu serviço.[17][18] A torre, em seguida, se transforma com o feitiço de Arkham, levando ele para cima, no topo, enquanto que Vergil desaparece no meio da confusão.
Dante batalha para pegar o caminho de volta até a torre e, eventualmente, Lady luta com ele, para perseguir Arkham. Dante derrota Lady, e esta lhe empresta sua arma mais poderosa. Chegando ao cume da torre mais uma vez, Dante atravessa o mundo demoníaco, e enfrenta Arkham, agora na forma demoníaca de Sparda. Oprimido pelo poder gigantesco, Arkham transforma-se em uma criatura monstruosa. No meio da luta, aparece Vergil, e os irmãos lutam juntos para derrotar Arkham. Arkham é jogado para fora do mundo demoníaco em um estado enfraquecido, caindo do topo da torre, e lá Lady o mata. No mundo demoníaco, Dante luta contra Vergil para impedir que ele possua a Force Edge e as metades do amuleto. Depois de ser derrotado, Vergil decide ficar para trás, se jogando no abismo com sua metade do amuleto.[19]
Dante regressa para o mundo humano e lá encontra Lady fora da torre, os dois acabam se tornando amigos no final das contas, e juntos começam uma parceria envolvendo a caça de demônios. Dante nomeia sua loja com o nome "Devil May Cry", ideia surgida com as palavras de consolo de Lady pelo seu irmão.[20][21] A cena após os créditos revela Vergil no mundo demoníaco, enfraquecido, mas ainda determinado, retornando para a batalha, dessa vez contra o velho inimigo de seu pai, Mundus.[22] Após a luta contra Mundus, Vergil é derrotado e forçado a trabalhar para Mundus como o cavaleiro Nelo Angelo.
Após a recepção variada recebida por Devil May Cry 2, a Capcom decidiu desenvolver Devil May Cry 3, de forma semelhante ao primeiro Devil May Cry, que foi muito bem recebido pelos críticos. Elementos de jogabilidade, como o tamanho dos ambientes e o motor de batalha do jogo foram reconsiderados. Outras questões de Devil May Cry 2 que foram criticadas, foi a arrogância de Dante mais atenuada e a fraca dificuldade do jogo, aspectos que foram trazidos de volta em consideração para o desenvolvimento de Devil May Cry 3.[23]
De acordo com uma entrevista dada ao produtor do jogo Tsuyoshi Tanaka, o impulso do design do jogo foi a criação de um novo sistema de batalha que permite ao jogador controlar as armas em novas formas "elegantes", juntamente com a criação de uma nova câmara de jogo, desenhada para manter o personagem em foco, de modo a evitar a desorientação do jogador em cenas de combate lotadas. De acordo com Tanaka, a dificuldade de Devil May Cry 2 foi colocada mais baixa para ter melhor aceitação no mercado japonês, mas no entanto esta decisão faz com que o jogo perde-se suporte noutros mercados. Para lidar com esta situação, Devil May Cry 3 teve uma dificuldade menor no Japão do que na América do Norte e Europa. A atitude de Dante foi criada para reflectir um carácter mais jovem e mais arrogante do que em jogos anteriores.[24][25] Para a dobragem e captura de movimentos do personagem, foi contratado Reuben Langdon. Embora tenha sido dito várias vezes como fazer o retrato de Dante, Langdon decidiu ele próprio fazer a sua própria versão de Dante, porque achou as sugestões da equipa de produção muito confusas.[26]
As formas Devil Trigger de Dante e Vergil foram desenhadas por Kazuma Kaneko, que já tinha trabalhado em Zone of the Enders: The 2nd Runner, Shin Megami Tensei: Nocturne e Revelations: Persona.[27][28] As letras para as canções e as vozes ásperas de Devil May Cry 3 foram escritas e realizadas por Shawn McPherson.[29]
A Capcom promoveu o lançamento de Devil May Cry 3 com uma campanha na televisão que custou vários milhões de dólares, juntamente com publicidade proeminente em revistas da especialidade. A campanha de marketing focou-se no enredo do jogo e nos seus múltiplos estilos de luta.[23] A Capcom também produziu uma segunda versão de nome "Special Edition", editada em 24 de Janeiro de 2006 na América do Norte. A versão para Microsoft Windows de Devil May Cry 3, com algumas mudanças nos gráficos, foi produzida pela SourceNext e publicada pela Ubisoft a 28 de Junho de 2006 na Europa e a 16 de Outubro de 2006 na América do Norte.[1]
Recepção | |
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Resenha crítica | |
Publicação | Nota |
1UP | B-[30] |
Edge | 8/10[31] |
Eurogamer | 8/10[32] |
Game Informer | 9/10[33] |
GamePro | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
GameSpot | 8.6/10[35] |
GameSpy | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
GameTrailers | 9/10[37] |
GameZone | 9/10[38] |
IGN | 9.6/10[39] |
Play | 92%[40] |
Official Playstation 2 Magazine | 9.0/10[41] |
GameDaily | 9/10[40] |
Gaming Target | 9.1/10[42] |
JIVE Magazine | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Pontuação global | |
Agregador | Nota média |
GameRankings | (PS2) 84.11%[40] (PC) 70.87%[43] (Special) 88%[44] |
Metacritic | (PS2) 84/100[41] (PC) 66/100[45] (Special) 87[46] |
Devil May Cry 3: Dante's Awakening recebeu no geral boas análises por parte dos críticos. Os sites de críticas agregadas GameRankings e Metacritic deram à versão PlayStation 2 84.11% e 84/100[40][41] e à versão para PC 70.87% e 66/100,[43][45] respectivamente. Foi incluído na lista da Game Informer dos 50 melhores jogos de 2005 e mais tarde recebeu o prémio "Jogo do Mês" quando foi editada a Special Edition.[33] Em 2010, IGN colocou em 18º na lista dos 100 melhores jogos para PlayStation 2.[47] Numa retrospectiva feita em 2010, a GamePro considerou Devil May Cry 3: Dante's Awakening o 28º melhor jogo para PlayStation 2.[48] Em 2010, Devil May Cry 3: Dante's Awakening foi um dos títulos no livro 1001 Video Games You Must Play Before You Die (pt.:1001 Videojogos Que Tem de Jogar Antes de Morrer).[49][50]
As análises no geral elogiaram o jogo por ter eliminado os erros do título anterior. A história, as opções de personalização, a jogabilidade "de topo" e o novo motor de combate também foram muito elogiados. O sistema de combate baseado em vários estilos foi pensado para criar sequências de luta que faz com que outros sistemas dentro de jogos do género, como Ninja Gaiden (2004) e Prince of Persia: The Two Thrones, pareçam inexpressivos.[51] Outros aspectos, como a câmara e os controlos, também foram bem recebidos pelas análises.[34][35][52][53][54]
No entanto, o jogo original, editado na América do Norte e na Europa, foi muito criticado pela enorme dificuldade, mesmo em análises que lhe deram uma pontuação alta. Os críticos tiveram problemas em aceitar a decisão da Capcom de transformar o modo "Difícil" da versão japonesa em modo "Normal" para as versões ocidentais.[32][35][39] Greg Kasavin da GameSpot refere que tal decisão fez com que Devil May Cry 3 tenha uma dificuldade "ridícula e excessivamente difícil" que quase arruína o jogo.[35] Como resultado, Devil May Cry 3 é muitas vezes reconhecido como um dos videojogos mais difíceis de sempre por muitas publicações e websites da especialidade.[55][56] Por exemplo, a IGN colocou Devil May Cry 3: Dante's Awakening em 2º lugar na lista "Os Dez Jogos Mais Desafiantes para PlayStation 2"[57] e em 9º nos "Dez Jogos Mais Difíceis de Completar",[58] o GameTrailers colocou-o em 7º na lista dos "Dez Videojogos Mais Difíceis" de sempre,[59] e a Complex em 15º na lista dos "25 Videojogos Mais Difíceis do Milénio".[60]
A Edição Especial (Special Edition) foi colocada em nono na selecção em 2006 da GameSpy para "Jogo do Ano" para PlayStation 2, e elogiada por reequilibrar a dificuldade. Outros aspectos do jogo, como a inclusão do modo de sobrevivência "Bloody Palace" e a possibilidade de se poder jogar com Vergil, receberam análises positivas.[52] Jogar como Vergil foi bem recebido devido à forma como a jogabilidade era diferente de Dante, no entanto foi criticada a falta de cutscenes e o uso dos mesmos chefes iguais ao jogo de Dante.[61][62]
A versão para PC foi muito criticada por ser francamente inferior à versão para PlayStation 2. Os problemas incluem o motor de jogo, que foi considerado mais duro e que aparentava ainda estar a ser criado, os controlos e a impossibilidade de gravar o jogo em qualquer ponto de uma missão, recomeçando nesse ponto nos carregamentos subsequentes, uma conveniência proporcionada em muitos jogos para PC.[63] Jeremy Dunham da IGN deu à versão PC a pontuação de 5.8 em 10 (comparada com a versão PS2, que deu 9.6),[39] dizendo que o jogo tem como grandes problemas o "desempenho terrível" e os "controlos deficientes".[64]
Devil May Cry 3 foi um sucesso comercial, tornando-se no oitavo jogo mais vendido no Japão na primeira semana de vendas.[65] O jogo vendeu mais de 1,300,000 de unidades mundialmente, conseguindo por isso o estatuto de "Titulo Platina" da Capcom. A Special Edition vendeu também cerca de 1 milhão de cópias.[66]
Depois do lançamento de Devil May Cry 3, a Capcom editou várias coisas sobre o jogo, incluindo uma manga escrita por Suguro Chayamachi e publicada pela Tokyopop na América do Norte, assim como uma figura de Dante criada pela Revoltech. Foi editado em 2006 o livro "Devil May Cry 3 Material Archive - Note of Naught", contendo arquivos de produção nunca antes editados e arte em CG, gráficos da história, e um disco UMD para a PlayStation Portable, com vários vídeos (apenas região 2).[67] A banda sonora de Devil May Cry 3 com três discos, foi editada em 31 de Março de 2005, pouco depois do lançamento do jogo, com produção de Tetsuya Shibata e Kento Hasegawa.[68]
Em 2005, durante o Tokyo Game Show, a Capcom anunciou que haveria uma edição especial de Devil May Cry 3.[69] A edição incluiu uma série de mudanças na jogabilidade e conteúdo adicional. Mais notavelmente, os jogadores poderão agora escolher jogar como o irmão gémeo de Dante, Vergil. Outras mudanças incluem um modo de sobrevivência adicionado chamado "Bloody Palace" com um total de 9999 níveis; uma nova luta Jester no início do jogo, com as lutas opcionais mais tarde; um "Modo Turbo" que torna o jogo 20% mais rápido, e um sistema que permite reviver o personagem instantaneamente, ou permitir que o jogador reinicie a luta que acabou de perder, tantas vezes quantas quiser. A dificuldade do jogo também foi reformulada. Vergil foi feito para contrastar com a jogabilidade de Dante; enquanto que Dante era mais fraco que Vergil, ainda assim era mais fácil de controlar do que Vergil, que exige mais habilidades para controlar. Devido a limitações de espaço nem todos os movimentos de Vergil foram adicionados ao jogo.[70]
Vergil tem apenas um estilo, "Dark Slayer" (similar ao estilo "Trickster" de dante), que inclui manobras de evasão, e pode ser melhorado duas vezes com pontos de experiência, tal como quatro os estilos iniciais de Dante. Tem três armas: a sua katana pessoal de nome Yamato, as manoplas e grevas Beowulf e a espada Force Edge. Tem também dois ataques à distância; "Summoned Swords", que cria umas espadas mágicas que podem ser usadas para vários efeitos,[71] e o "Judgment Cut", esferas de força que provocam danos.[6]
O novo chefe é Jester, uma personagem que se encontra por diversas vezes durante as cutscenes da primeira edição do jogo, mas nunca entra em luta. Em Devil May Cry 3: Special Edition, é um chefe semi-opcional (na medida em que a primeira luta com ele é obrigatória, mas os encontros posteriores podem ser ignorados), que pode ser combatido por três vezes.[72]
Devil May Cry 3: Special Edition foi lançada em 24 de Janeiro de 2006 como parte da colecção Greatest Hits da PlayStation 2. Foi mais tarde confirmado que a versão PlayStation 2 também seria editada na Europa.[73]
A 1 de Fevereiro de 2006, a Ubisoft anunciou que iria publicar uma versão do jogo para Microsoft Windows, produzida pela SourceNext.[2] A versão europeia para PC foi a primeira a ser editada em Junho de 2006, antes mesmo da Special Edition para PlayStation 2 naquela região. A versão norte americana foi lançada em Outubro de 2006. O jogo foi publicado no Japão em 30 de Junho de 2006. Devil May Cry 3: Special Edition foi de novo lançado em Abril de 2012 na Devil May Cry HD Collection para PlayStation 3 e Xbox 360, juntamente com Devil May Cry e Devil May Cry 2.[74][75]