Hoje, Encefalopatia hepática é um tema de grande relevância e interesse para a sociedade. Desde as suas origens, Encefalopatia hepática captou a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo, gerando debates, discussões e reflexões sobre a sua importância e impacto nas nossas vidas. Seja pelo seu impacto na cultura, na tecnologia, na política ou em qualquer outro campo, Encefalopatia hepática conseguiu colocar-se no centro das atenções mediáticas e sociais, tornando-se uma peça fundamental na construção do nosso presente e futuro. Neste artigo exploraremos diferentes perspectivas e abordagens sobre Encefalopatia hepática, analisando sua evolução, suas implicações e seu significado hoje.
Encefalopatia hepática | |
---|---|
Fotografia ao microscópio de astrócitos de Alzheimer do tipo II observados em casos de encefalopatia hepática | |
Sinónimos | Encefalopatia portossistémica, coma hepático[1] |
Especialidade | Gastroenterologia |
Sintomas | Alterações no nível de consciência, alterações de humor, alterações de personalidade, problemas ao nível do movimento[2] |
Tipos | Aguda, recorrente, persistente[3] |
Causas | Insuficiência hepática[2] |
Fatores de risco | Infeções, hemorragia gastrointestinal, obstipação, distúrbios eletrolíticos, alguns medicamentos[4] |
Método de diagnóstico | Descartar outras possíveis causas, níveis de amónia no sangue, electroencefalograma, TAC[2][3] |
Condições semelhantes | Síndrome de Wernicke-Korsakoff, delirium tremens, hipoglicemia, hematoma subdural, hiponatremia[1] |
Tratamento | Cuidados de apoio, tratamento dos fatores desencadeantes, lactulose, transplante de fígado[1][3] |
Prognóstico | Esperança de vida inferior a um ano em casos graves[1] |
Frequência | Afeta >40% de pessoas com cirrose[5] |
Classificação e recursos externos | |
CID-11 | DB99.5 |
CID-10 | K72 |
CID-9 | 572.2 |
MedlinePlus | 000302 |
eMedicine | 186101, 182208 |
MeSH | D006501 |
![]() |
Encefalopatia hepática (EH) é uma disfunção cerebral causada por insuficiência hepática e/ou shunt sanguíneo porto-sistémico. É geralmente uma complicação significativa de insuficiência hepática severa aguda ou crónica[6]. Manifesta-se através de um largo espectro de anomalias neurológicas e psiquiátricas que incluem a alteração da personalidade, consciência, cognição e da função motora. Estas alterações podem ir de não perceptíveis, isto é serem subclínicas apenas dectáveis em avaliação dirigida neuropsicológica ou neurofisiológica, até coma. Estes sintomas e sinais não são específicos de insuficiência hepática, pelo que é necessário excluir outras causas para a disfunção cerebral[7].
Os episódiosde EH podem ser despoletados por qualquer evento que leve a insuficiência hepática aguda severa ou agravamento agudo severo de insuficiência hepática crónica. Há adicionalmente uma série de factores que podem precipitar EH em doentes com insuficiência hepática crónica compensada[8]. Os factores precipitantes mais comuns são infecções, hemorragia gastrointestinal, obstipação, excesso de diuréticos e os distúrbios electrolíticos. Frequentemente não se consegue identificar a causa. Acredita-se que o mecanismo subjacente envolva a acumulação de amónia no sangue, uma substância que em condições normais é filtrada pelo fígado.[2]
A EH pode ser classificada de acordo com 4 factores[9].
A EH pode ser classificada como:
Sendo a HE um contínuo de severidade, foi feita uma divisão arbitrária para efeitos de classificação clínica e de investigação. Estes critérios são conhecidos como os critérios de West Haven (WHC)[10]. Esta classificação divide a gravidade em 4 graus, sendo I o menos grave e IV o mais grave. Posteriormente foi adicionado um grau de gravidade subclínico, mínimo, cuja identificação depende de testes psicométricos e neuropsicológicos.
Grau de WHC | descrição |
---|---|
Mínimo | Sem evidência clínica de alteração mental
Alteração em testes psicométricos ou neurofisiológicos |
Grau I | Falta de atenção
Euforia, ansiedade Alteração do padrão do sono Dificuldade em operações simples |
Grau II | Letargia, apatia
Desorientação no tempo Alteração da personalidade Comportamento inapropriado Dispraxia Asterixis |
Grau III | Sonolência, estupor
Resposta a estímulos Confusão, desorientação Comportamento estranho |
Grau IV | Coma |
A EH está classificada em:
A EH está classificada em:
Com tratamento adequado, a doença pode ser reversível.[1] O tratamento geralmente consistem em cuidados de apoio e na resolução dos fatores que desencadeiam os episódios.[3] Os níveis elevados de amónia no sangue são geralmente tratados com lactulose.[1] Entre outras potenciais opções estão alguns antibióticos e probióticos.[1] Em casos graves, um transplante de fígado pode melhorar o prognóstico.[1]
Mais de 40% das pessoas com cirrose desenvolvem encefalopatia hepática.[5] Mais de metade das pessoas com cirrose e encefalopatia hepática vivem menos de um ano após o diagnóstico.[1] Em pessoas sujeitas a um transplante de fígado, o risco de morte nos cinco anos seguintes é inferior a 30%.[1] A condição foi descrita pela primeira vez em 1860.[1]
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome AFP2011