Mecânica clássica |
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Diagramas de movimento orbital de um satélite ao redor da Terra, mostrando a velocidade e aceleração. |
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A estática é a parte da física que estuda sistemas sob a ação de forças que se equilibram. De acordo com a segunda lei de Newton, a aceleração destes sistemas é nula. De acordo com a primeira lei de Newton, todas as partes de um sistema em equilíbrio também estão em equilíbrio. Este fato permite determinar as forças internas de um corpo, a partir do valor das forças externas.
O princípio fundamental da dinâmica (segundo princípio ou segunda lei de Newton) mescla a massa e a aceleração de um corpo com uma grandeza vetorial, a força. Supondo que m é a massa de um corpo e F é o vetor resultante da soma de todas as forças aplicadas ao mesmo (força resultante), então, para um corpo entrar em equilíbrio, a resultante das forças tem que ser nula, ou seja, R=P, nula.
F = d ( m v ) d t {\displaystyle {\mathbf {F} }={\frac {d(mv)}{dt}}} "Onde m não é, necessariamente, independente de t. Por exemplo, um foguete expulsa gases, diminuindo a massa de combustível e, portanto, a sua massa total, que decresce em função do tempo. A quantidade mv denomina-se momento linear ou quantidade de movimento. Quando m é independente do tempo t (o que ocorre geralmente), a equação anterior transforma-se em:
F = m × d v d t = m × a {\displaystyle {\mathbf {F} }=m\times {\frac {dv}{dt}}=m\times a}A forma exata de F obtém-se a partir de considerações sobre a circunstância do objeto. A terceira lei de Newton dá uma indicação particular sobre F: se um corpo A exerce uma força F sobre outro corpo B, então B exerce uma força (de reação), de igual direção e sentido oposto, sobre A, -F (terceira lei de Newton ou princípio de ação e reação).
Exemplo de uma força é a fricção ou deslizamento em pequenas porções de gases, que é função da velocidade das partículas gasosas (desprezando-se pequenas velocidades). Por exemplo:
F f = − k v {\displaystyle {\mathbf {F_{f}} }=-k\mathbf {v} }onde k é uma constante positiva. Se temos uma relação para F, semelhante à já exposta, esta relação pode substituir F na segunda lei de Newton, de modo a obter uma equação diferencial, a equação do movimento. Se o deslizamento é a única força que atua sobre o objeto, a equação do movimento é:
− k v = m a = m × d v d t {\displaystyle -k{\mathbf {v} }=ma=m\times {\frac {dv}{dt}}}O que pode ser integrado para obter:
v = v 0 exp − k t m {\displaystyle {\mathbf {v} }={\mathbf {v_{0}} }\exp {\frac {-kt}{m}}}onde v0 é a velocidade inicial (uma condição de limite na integração). Isto nos diz que a velocidade deste corpo decresce de forma exponencial até zero. Esta expressão pode ser de novo integrada, para obter r.
A inexistência de forças para aplicar a segunda lei de Newton nos leva a concluir que a aceleração é nula (primeira lei de Newton ou Princípio de Inércia).
Forças importantes são a força gravitacional (a força que resulta do campo gravitacional), ou a força de Lorentz, no campo eletromagnético.
Em Estática, a soma das forças aplicadas a um corpo deve ser igual a zero.
∑ F = 0 {\displaystyle \sum {F}=0}O momento de força (ou simplesmente momento) é uma grandeza que representa a magnitude da força aplicada a um sistema rotacional a uma determinada distância de um eixo de rotação.
Momento = magnitude da força x distância perpendicular ao pivô (f x d)
M → = r → × F → {\displaystyle {\vec {M}}={\vec {r}}\times {\vec {F}}\,\!}
Em Estática, a soma dos momentos aplicados a um corpo deve ser igual a zero.
∑ M = 0 {\displaystyle \sum {M}=0}
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