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"Get Out of Your Own Way" | |||||||
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Single de U2 do álbum Songs of Experience | |||||||
Lançamento | 23 de março de 2018 | ||||||
Gênero(s) | Rock | ||||||
Duração | 3:58 | ||||||
Gravadora(s) | Interscope | ||||||
Composição | Bono · The Edge · Adam Clayton · Larry Mullen Jr. | ||||||
Letrista(s) | Bono | ||||||
Produção | Ryan Tedder · Steve Lillywhite · Brent Kutzle · Jolyon Thomas | ||||||
Cronologia de singles de U2 | |||||||
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Amostra de áudio | |||||||
"Get Out of Your Own Way" é uma canção da banda de rock irlandesa U2. É a quarta faixa e segundo single do álbum Songs of Experience (2017), sendo lançada em 23 de março de 2018. Foi produzida por Ryan Tedder, Steve Lillywhite, Brent Kutzle e Jolyon Thomas. As letras da canção foram escritas por Bono, na temática de sua relação com suas filhas, Eve e Jordan Hewson.
A canção também conta com a participação do rapper Kendrick Lamar ao final da faixa. Não obteve o mesmo índice de sucesso como o seu single anterior, "You're the Best Thing About Me" (2017), entretanto, "Get Out" esteve presente em dez paradas musicais distintas, principalmente nas tabelas da Billboard. A canção fez sua estréia ao vivo em maio de 2018, durante a noite de abertura da turnê Experience Tour, sendo tocada em todos os concertos.
Liricamente, a canção é dirigida às filhas de Bono, Eve e Jordan Hewson,[1] com palavras de encorajamento para não serem o pior inimigo de qualquer pessoa,[2][3] servindo como conselho a respeito das desilusões da vida.[4]
"Get Out of Your Own Way" também faz referência à crise política dos Estados Unidos, afirmando que a deusa romana, Liberta, recebeu um "beijo de traição".[1] Musicalmente, a música foi comparada ao single "Beautiful Day" (2000), da banda.[5][6] Durante a passagem de "Get Out" para a canção "American Soul", incluiu-se os vocais do rapper Kendrick Lamar; o que Bono afirmou ser uma "pregação interrompida" de Lamar, dando uma irônica opinião sobre as bem-aventuranças,[1][7] com os seguintes versos:
"Abençoados são os arrogantes / Pois existe o reino de sua própria companhia / Abençoados são os superstars / Para a magnificência em sua luz / Entendemos melhor nossa própria insignificância / Abençoados são os podre de ricos / Pois você só pode realmente ter o que você liberta, como sua dor".[8][nota 1]
O grupo realizou um mini-concerto na praça Trafalgar Square, em Londres. Entre elas, tocaram a canção antes de receberem o Prêmio EMA na categoria de "Ícone Global" de 2017.[9] Também executaram a canção transmitida pela BBC One, em dezembro de 2017.[10][11][12]
No final de janeiro de 2018, o U2 apresentou-se duas vezes durante a cerimonia principal do Prêmio Grammy de 2018: A primeira, participou da canção "XXX" em apoio a Lamar, junto com Dave Chappelle. Antes da segunda apresentação da banda, a cantora pop cubana Camila Cabello deu início a um discurso a respeito do DREAM Act: "Essas crianças não podem ser esquecidas e valem a pena lutar pela causa".[13]
Após o discurso, a segunda performance dos irlandeses deu partida ao tocarem "Get Out", fazendo ode aos imigrantes da fronteira.[14][15] Durante esta promoção da canção como single, a banda tocou sobre uma plataforma ao ar livre, com vista para a Baía de Nova York, na Ilha Ellis — podendo ser visualizada a Estátua da Liberdade ao fundo, com transmissão do evento no Madison Square Garden, no centro de Manhattan.
O vídeo musical da canção foi realizado através de um stop motion, sendo dirigifo pelo grupo israelense de grafite, Broken Fingaz Crew.[16] No vídeo, a banda conseguiu misturar uma paisagem colorida associados a temas políticos.[17] O vídeo se inicia com uma mulher angustiada e um crânio em chamas, com referenciais diretamente políticos: Membros da Ku Klux Klan em marcha e tochas na mão, enquanto o presidente Donald Trump observa do Salão Oval. No segundo plano, o U2 combina um call to action com uma apresentação dos integrantes em um show. Frases como "lute de volta"[nota 2] ou "se eu pudesse fazer tudo certo" – esta última frase, em alusão aos refugiados que morreram afogados durante a travessia do Mar Mediterrâneo durante a atual crise migratória na Europa e, ao mesmo tempo, com a polêmica de imigração nos Estados Unidos estabelecidas por Trump; também aborda em um contexto sobre o racismo.[18][nota 3]
O grupo Broken Fingaz Crew, imaginou o clipe como uma resposta direta às principais manchetes do ano. Eles declararam: "2017 para nós, foi o ano em que os fascistas em todo o mundo se sentiram confiantes o suficiente para levantar a cabeça novamente, encorajados por Trump e outros líderes mundiais que usam o medo nas pessoas para construir mais paredes e segregação. A música é tanto uma carta pessoal quanto um clarim, chamando a atenção para a situação global e, da mesma forma, combinamos nosso estilo pop psicodélico com imagens políticas".[19] O vídeo musical foi lançado em 18 de janeiro de 2018, logo após às controversas declarações de Bono, sobre como a música internacional estar "muito feminina", o que ele mais tarde veio a esclarecer durante um ensaio sobre o assunto.[17][20]
Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
The Musical Hype | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Olaf Tyaransen, da Hot Press, em sua avaliação sobre a canção, imaginando como uma carta aberta às filhas de Bono, "o single termina com um brilhante discurso de 'pregação interrompida' de Lamar, ao seguir para a próxima faixa".[21] Mark Kavanagh, da Buzz, afirmou que sua composição faz "dela uma digna canção para ser lançada em um Best Of, futuramente com Kendrick Lamar em participação especial, que foi gravada apenas algumas semanas antes do álbum ser concluído".[22]
A The Musical Hype afirmou que a canção "abre com sons misteriosos e sonoros. A guitarra em sintonia com o lírico Bono oferece vocais claros nos versos. No segundo verso, indiscutivelmente ela progride mais confiante. O refrão é simples, cativante e edificante. Além disso, tem influências da música pop. Esta é a maior conquista de 'Get Out'".[8] A revisão de Calum Marsh, da Pitchfork Media, afirmando do motivo do álbum ser considerado "moderno", com a canção remetendo à banda indie rock canadense Arcade Fire.[23] David Fricke, disse que "seu efeito gera uma carga dinâmica de ânimo com a guitarra tocada com bravura".[24]
País/Parada (2017–18) | Melhor posição |
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Bélgica (Ultratop Flandres)[27] | 6 |
Bélgica (Ultratop Valônia)[28] | 16 |
Estados Unidos (Adult Alternative Songs)[29] | 3 |
Estados Unidos (Adult Pop Songs)[30] | 31 |
Estados Unidos (LyricFind Global)[31] | 6 |
Estados Unidos (Hot Rock Songs)[32] | 29 |
Estados Unidos (Rock Airplay)[33] | 39 |
Estados Unidos (Rock Digital Song Sales)[34] | 17 |
França (SNEP)[35] | 89 |
Suíça (Schweizer Hitparade)[36] | 73 |
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