No mundo de hoje, Beato (Lisboa) tornou-se um tema de grande interesse para uma ampla gama de pessoas. Desde cientistas e especialistas na área até ao público em geral, Beato (Lisboa) tem captado a atenção de muitos devido à sua relevância e impacto na sociedade moderna. Para melhor compreender este fenómeno, é crucial explorar as diferentes perspetivas e opiniões que existem sobre o assunto. Neste artigo iremos mergulhar no fascinante mundo de Beato (Lisboa), analisando a sua importância, a sua evolução ao longo do tempo e a sua influência em vários aspectos da vida quotidiana. Da sua origem à sua relevância hoje, descobriremos como Beato (Lisboa) deixou sua marca no mundo e continua a ser tema de debate e análise hoje.
Beato
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Freguesia | |
Gentílico | beatense |
Localização | |
![]() | |
Localização de Beato em Portugal | |
Coordenadas | 38° 44′ 05″ N, 9° 06′ 21″ O |
Região | Área Metropolitana de Lisboa |
Sub-região | Área Metropolitana de Lisboa |
Distrito | Lisboa |
Município | ![]() |
Código | 110607 |
História | |
Fundação | 1756 |
Administração | |
Tipo | Junta de freguesia |
Presidente | Silvino Correia (PS.L) Mandato 2021-2025 |
Características geográficas | |
Área total | 2,483 km² |
População total (2021) | 12 183 hab. |
Densidade | 4 906,6 hab./km² |
Outras informações | |
Orago | São Bartolomeu |
Sítio | https://jf-beato.pt/ |
Beato é uma freguesia portuguesa do município de Lisboa, pertencente à Zona Oriental da capital,[1], com 2,483 km² de área[2] e 12183 habitantes (censo de 2021)[3]. A sua densidade populacional é 4 906,6 hab./km².
As informações disponíveis sobre a Paróquia de S. Bartolomeu, que viria a dar origem ao Beato, não são muito fartas, pelo menos até ao século XVIII.
Historiadores com base em testemunhos de cronistas da época, defendem que a freguesia, enquanto instituição, apresentava características estáveis e duradouras e que a população estabelecia um contacto constante e afetuoso, durante toda a sua vida, com a paróquia.
Paróquia, como se sabe, foi a designação dada às freguesias, até à implantação da República, em 1910. A partir desta data os registos paroquiais começaram a transitar progressivamente para o Registo Civil.
A nível territorial, a formação da Freguesia do Beato passou por algumas etapas cronológicas fundamentais:
1. A Paróquia de Santa Engrácia nasceu de uma divisão da Paróquia de Santo Estêvão, em 1569. Nos limites da nova Paróquia ficou compreendida toda a zona de Xabregas e grande parte da área que hoje conhecemos como a Freguesia do Beato.
2. Santa Engrácia, juntamente com os Olivais, na Segunda metade do século XVIII, deu origem a uma nova paróquia: S. Bartolomeu, mercê de uma nova divisão administrativa da cidade de Lisboa.
3. S. Bartolomeu ficou então sediado na Travessa do Rosário, em Santa Clara. Mas alterações administrativas posteriores transferiram-na para outros locais. Finalmente, no século XIX, a Paróquia foi remetida para o Convento de S. Bento, em Xabregas, – dos Cónegos Seculares de S. João Evangelista – hoje Convento do Beato, situado na alameda com o mesmo nome.
4. No auge da Revolução Liberal, em 1835, a Paróquia de S. Bartolomeu, trocou o Convento de S. Bento pelo Mosteiro do Monte Olivete, a atual Igreja de S. Bartolomeu do Beato, onde também esteve instalado o Convento do Grilo.
5. A extinção das Ordens Monásticas havia levado o Governo a decretar a transferência da Paróquia para o Convento dos Frades Franciscanos, de Nossa Senhora de Jesus, de Xabregas, onde mais tarde seria instalada a Companhia dos Tabacos.
6. A mudança, porém, não chegaria a concretizar-se, devido à oposição do povo, porque aquele templo se encontrava em péssimo estado por causa das profanações e saques de que havia sido alvo, no decorrer das revoltas liberais.
7. Assim, viu-se obrigado o Governo a recuar e por fim, a Paróquia foi instalada, em novembro de 1835, no Convento de Nossa Senhora da Conceição do Monte Olivete.
No que respeita ao nome da freguesia defendem vários historiadores que teve origem num tal beato António da Conceição, que se empenhou em buscar auxílios para a construção de um convento e de uma igreja, fundados por testamento da Rainha D. Isabel de Lencastre, mulher do Rei D. Afonso V.
A Igreja que hoje conhecemos como Convento do Beato resistiu em 1755 ao grande terramoto. Em 1834, com a Revolução Liberal, o templo passou para a posse do Estado, sendo então profanado. Mais tarde o convento foi vendido a diversos particulares, sendo um deles João de Brito, um industrial que ali se estabeleceu, fazendo uma fábrica de bolachas e moagem de cereais. A fábrica viria a dar origem à Companhia Industrial Portugal e Colónias.
Nota: Nos anos de 1864 e 1878 pertencia ao extinto concelho dos Olivais. Nos censos de 1878 a 1950 designava-se Beato António. Os seus limites actuais foram fixados pela Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro.[4]
A população registada nos censos foi:[3]
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Distribuição da População por Grupos Etários[6] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 1482 | 1770 | 7691 | 3298 |
2011 | 1507 | 1143 | 6508 | 3271 |
2021 | 1351 | 1148 | 6542 | 3142 |
Sede - Rua de Xabregas, 67 – 1º, 1900-436 Lisboa
Polo de atendimento da Picheleira - Rua Eng. Maciel Chaves - Mercado Alfacinha
A freguesia do Beato foi uma das mantidas aquando da reorganização administrativa da cidade de Lisboa,[7] sofrendo apenas pequenos ajustes nos limites com as freguesias vizinhas.
A freguesia contém 97 arruamentos.[8] São eles: