Neste artigo, exploraremos o fascinante mundo de Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990. Desde as suas origens até à sua evolução nos dias de hoje, este tema tem sido alvo de constante interesse por parte de investigadores, académicos e entusiastas. Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990 impactou diversas áreas da sociedade de diversas maneiras, desde política e economia até cultura popular e entretenimento. Nessa linha, nos aprofundaremos nos diferentes aspectos que fazem de Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 1990 um tema tão relevante hoje e seu papel na formação do mundo contemporâneo.
Ferrari: Para 1990, a Scuderia contratou Alain Prost, desgastado na McLaren mesmo após o tricampeonato. O francês teve o inglês Nigel Mansell, na Ferrari desde 1989, como seu novo companheiro de time.
Tyrrell: Jean Alesi disputaria sua primeira temporada completa pela Tyrrell, pela qual havia estreado no ano anterior. Satoru Nakajima, vindo da Lotus, pilotaria o carro #3.
Footwork: Com a compra da Arrows, a equipe adotaria o nome Footwork, usado até 1996. Seus pilotos foram o italiano Michele Alboreto e seu compatriota Alex Caffi - Bernd Schneider, desempregado desde que a Zakspeed encerrou suas atividades, foi inscrito para duas corridas, mas obteve classificação apenas para o GP dos EUA.
Lotus: Em declínio financeiro, a equipe fundada por Colin Chapman passa a ser equipada com motores Lamborghini. A dupla de pilotos foi formada por dois britânicos: o inglês Derek Warwick e o norte-irlandês Martin Donnelly. O desempenho de ambos foi fraco: Warwick marcou apenas três pontos, e sofreu um forte acidente no GP da Itália. Donnelly teve sua carreira abreviada na F-1 após os treinos para o GP da Espanha, ao bater violentamente no guard-rail. As imagens do carro destruído e do piloto caído no asfalto, com o banco preso ao corpo, impressionaram. Levado ao hospital, Donnelly sobreviveu, mas não voltaria a guiar carros da categoria e foi substituído por Johnny Herbert.
Osella: Em sua última temporada com o nome Osella, a escuderia teve apenas o francês Olivier Grouillard como piloto.
AGS: Gabriele Tarquini e Yannick Dalmas fizeram um campeonato fraco em 1990: o italiano não se classificou para 12 corridas, enquanto que o francês não conquistou a vaga em 11. O melhor resultado da AGS foi um nono lugar de Dalmas, no GP da Espanha.
Benetton: Até o GP da Espanha, Nelson Piquet e Alessandro Nannini formaram a dupla titular da equipe anglo-italiana em 1990. Um acidente de helicóptero encerrou a carreira do italiano na F-1, e o tricampeão sugeriu Roberto Moreno, seu amigo pessoal, como substituto de Nannini. Com o segundo lugar conquistado no GP do Japão, em Suzuka, Moreno garantiu sua permanência para 1991.
Scuderia Italia: Em sua terceira temporada, a equipe italiana contratou, inicialmente, Gianni Morbidelli e Andrea De Cesaris para formarem a dupla de pilotos. Morbidelli acabou dispensado após o GP do Brasil, e outro italiano, Emanuele Pirro, foi contratado para seu lugar.
Ligier: Equipada com motores Ford, a Ligier teve desempenho fraco: seus pilotos, Nicola Larini e Philippe Alliot, não pontuaram. O francês chegou a ser desclassificado dos GPs do Brasil (perdeu a vaga nos treinos) e da Alemanha (este por receber ajuda dos fiscais).
McLaren: Em sua terceira temporada na escuderia de Woking, Ayrton Senna, às turras com o então presidente da FIA, Jean-Marie Balestre, passaria a ter o austríaco Gerhard Berger, vindo da Ferrari, como seu novo companheiro de equipe.
Larrousse: Éric Bernard fez sua estreia na categoria pela Larrousse, que contratou ainda o japonês Aguri Suzuki. A equipe fez uma temporada razoável, marcando 11 pontos, com destaque para o terceiro lugar de Suzuki no GP do Japão, sendo o primeiro - e único - pódio conquistado pela equipe, e o primeiro de um piloto japonês.
Coloni: Antes da temporada, firmou parceria com a Subaru para que a fábrica equipasse seus carros. O projeto fracassou, e Enzo Coloni recorreu aos motores Ford para tentar reagir no campeonato. A estratégia também não foi bem-sucedida, e o franco-belga Bertrand Gachot não se classificou para nenhuma corrida - chegou a ficar na pré-classificação por 10 corridas seguidas.
Onyx Grand Prix: Stefan Johansson, responsável pelo único pódio do time, em 1989, permaneceria até o GP do Brasil, quando foi dispensado. Gregor Foitek assumiu a vaga, enquanto que J.J. Lehto permaneceria até o GP da Hungria.
Life Racing Engines: Herdou a vaga da equipe FIRST Racing, cujo chassi foi reprovado nos crash-tests. Inovou com um motor W12, que se mostrou um grande fiasco, assim como o F190, o carro da escuderia para 1990. Gary Brabham, irmão de David Brabham e o segundo filho de Jack Brabham, foi contratado para guiar o monoposto. Não se classificou para os GPs dos EUA e do Brasil, sempre com tempos altos. A Life tentou contratar Bernd Schneider, Paulo Carcasci e Rob Wilson, mas não teve sucesso, e recorreu ao italiano Bruno Giacomelli, que não disputava provas de F-1 desde 1983, quando corria na Toleman. Nem a presença de Giacomelli ajudou: ele não se classificou para nenhuma etapa e encerrou definitivamente sua carreira como piloto titular na categoria.
EuroBrun: A equipe de Walter Brun teve o italiano Claudio Langes e o brasileiro Roberto Moreno como seus pilotos. Langes não passou da pré-classificação em nenhuma oportunidade, enquanto Moreno largou em duas corridas. A EuroBrun faliu após o GP da Espanha, mas o brasileiro não permaneceu desempregado: indicado por Nelson Piquet, assinou com a Benetton para substituir Alessandro Nannini.
↑ abSomente os 11 melhores resultados contam para o Campeonato de Pilotos. Números sem parênteses são os pontos do Campeonato; números com parênteses são os pontos totais.