Ménades

Ménade (fragmento de cerâmica, ca. 480 a.C.)

Na mitologia grega, as Ménades (do grego Μαινάδες, transl. mainádes: 'agitado por transportes furiosos"), também conhecidas como Bacantes (Βάκχαι), Tíades (Θυίαδες) ou Bassárides (Βασσαρίδες), eram ninfas seguidoras e adoradoras do culto de Dioniso (ou Baco, na mitologia romana). Eram conhecidas como selvagens e endoidecidas, de quem não se conseguia um raciocínio claro.

Durante o culto, dançavam de uma maneira muito livre e lasciva, em total concordância com as forças mais primitivas da natureza. Os mistérios que envolviam o deus provocavam nelas um estado de êxtase absoluto, entregando-se à desmedida violência, derramamento de sangue, sexo, embriaguez e autoflagelação.

Normalmente, eram representadas com cabelos desgrenhados entrelaçados de serpentes e vestidas com uma pele de veado, de raposa ou de pantera e tigre, com uma grinalda de hera e empunhando um tirso (bastão envolto em ramos de videira).

Bacchante, por
William-Adolphe Bouguereau, 1894

Ménades

No poema intitulado Dionisíaca de Nono de Panópolis (século IV) são citadas dezoito ménades:

Iconografia

É importante salientar que as ménades foram representadas em muitas pinturas e diversos movimentos artísticos, exempli gratia: Neoclassicismo; Impressionismo; Pré-Rafaelitas; Romantismo; dentre outros. Sendo algumas delas produzidas por artistas como Bouguereau, Sorolla y Bastida, Bryullov e Collier, et cetera, as mais notórias são:

Referências

  1. NONNUS, «Dionysiaca, livros 1-14 traduzido por W. H. D. Rouse» (em inglês)