Hoje em dia, Trompete é um problema que afeta um grande número de pessoas em todo o mundo. Com o avanço da tecnologia e da globalização, Trompete tornou-se um tema de grande relevância em nossa sociedade. Seja na esfera pessoal, familiar, profissional ou social, Trompete impacta a vida das pessoas de diferentes maneiras. Neste artigo, exploraremos minuciosamente o impacto de Trompete e discutiremos diferentes perspectivas e soluções para resolver esta importante questão hoje.
Nota: "Trombeta" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Trombeta (desambiguação).
O trompete é um instrumento musical de sopro, da família dos metais (o trompete é o que produz o som mais agudo da família), caracterizado por instrumentos de bocal, geralmente fabricados de metal. Também faz parte o pistão (pistom, por metonímia) é o sítio onde os trompetistas carregam para fazer um derivado de sons com o mesmo. Quem toca o trompete é chamado de trompetista.
O trompete é constituído por corpo, chave de água, bomba de afinação, pistões, cotovelos e bocal. É utilizado em diversos gêneros musicais, sendo muito comumente encontrado na música clássica, no jazz, bandas marciais e nos mariachis. Também é encontrado em estilos mais acelerados, como o frevo, o ska e latinos como o mambo e a salsa, bem como no Maracatu Rural, da zona da mata do norte de Pernambuco,o trompete tem as notas mais agudas na família dos metais e um papel preponderante na orquestra, o trompete possui um conjunto de válvulas e pistões que lhe permitem tocar sequências extremamente rápidas e virtuosas mas também uma melodia lírica e romântica acompanhada pelos restantes instrumentos.
Descrição
Basicamente, o trompete é tubo de metalcilíndrico em três quartos da sua extensão, tornando-se então cônico e terminando numa campana. O bocal, localizado do lado oposto da campana, pode possuir diferentes formatos, e quanto mais raso, mais facilmente os registros altos poderão ser tocados. A distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de pistões ou chaves, que controlam a distância a ser percorrida pelo ar no interior do instrumento. Além de controladas pelos pistões, as notas são também controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento.
O trompete é muitas vezes confundido com o seu “parente mais próximo” — o cornetim. Porém, o cornetim tem um tubo mais cônico, e o trompete tem o tubo mais cilíndrico. Isto, junto com curvas adicionais na tubulação do cornetim, dá a este um tom um pouco mais aveludado. Têm o mesmo comprimento da tubulação e, portanto, o mesmo passo, por isso a música escrita para o cornetim e a trompete é intercambiável. Outro parente, o fliscorne (muito empregado no Jazz e música popular; e em músicas mais movimentadas, expressando outro timbre), tem tubulação mais cônica do que a trombeta tradicional, e um tom mais rico. Às vezes é aumentado com uma válvula de quarto para melhorar a entonação de algumas notas mais baixas.
Desde meados do século XIX (1815) o trompete está munido de três pistões, o que lhe permite produzir cromáticamente todos os sons dentro da sua extensão. Tem um bocal hemisférico ou em forma de taça.
A maioria dos modelos modernos de trompete possui três válvulas de pistão, cada uma delas aumentando o comprimento do tubo, por consequência baixando a altura da nota tocada. A primeira válvula baixa a nota em um tom (dois semitons), a segunda válvula em meio tom (um semitom) e a terceira em um tom e meio (três semitons). Usadas isoladamente e em combinação, as válvulas fazem do trompete um instrumento totalmente cromático, isto é, capaz de tocar as doze notas da escala cromática.
História
Dos instrumentos musicais, depois da voz humana, pode-se dizer que o trompete é um dos instrumentos mais antigos. Ele nasceu da necessidade que os pastores tinham para conduzir os seus rebanhos e para assustar animais pré-históricos. Eram ainda usados à maneira de um megafone, para fins mágicos ou rituais: cantava-se ou gritava-se para dentro do tubo para afastar os maus espíritos. Nessa época ele não tinha afinação ou escala, e eram feitos a partir de tubos de cana, bambu, madeira ou osso e até conchas. Mais tarde, os romanos e outros povos construíram-no de metal para ser utilizado para fins militares. Seus toques comunicavam as ordens para o exército agir em combate.
Embora os trompetes sejam instrumentos de tubo essencialmente cilíndrico, há trompetes extra-europeus (por exemplo, as do antigo Egipto) que são nitidamente cônicos.
A partir da Idade do Bronze os trompetes passaram a ser usadas sobretudo para fins marciais. Na Idade Média os trompetes eram sempre feitas de latão, usando-se também outros metais, marfim e cornos de animais. No entanto, tinham uma embocadura já semelhante à dos instrumentos atuais: um bocal em forma de taça. Este bocal era muitas vezes parte integrante do instrumento e não uma peça separada, como acontece atualmente.
Até fins da Renascença predomina ainda a trompete natural, (aquela que produz os harmónico naturais). Os trompetes menores eram designadas por clarino. Era habitual, ao utilizar vários trompetes em conjunto, cada uma delas usar só os harmônicos de uma determinada zona da sua extensão. Durante o período Barroco os trompetistas passaram a se especializar em cada um destes registos, sendo inclusive remunerados em função disso. O registo clarino, extremamente difícil, era tocado apenas por virtuosos excepcionais, capazes de tocar até ao 18.º harmônico. O trompete natural no registo de clarino tem um timbre particularmente belo, bastante diferente do timbre do trompete atual.
O desaparecimento, após a Revolução Francesa, de pequenas cortes que mantinham músicos foi uma das razões que fizeram com que os executantes de clarino desaparecessem também no fim do século XVIII. A impossibilidade de produzir mais sons para além de uma única série de harmônicos era a maior limitação dos instrumentos naturais. Já no princípio do Barroco este problema começa a ser encarado seriamente, surgindo as trompetes de varas.
Existe em Berlim um trompete de 1615 em que o tubo do bocal pode ser puxado para fora 56 cm, aumentando o comprimento do tubo o suficiente para o som baixar uma terça. Vários instrumentos, hoje obsoletos, foram construídos como resultado de invenções e tentativas, até a criação do sistema de válvulas (ou pistões), idealizado pelo alemão Heinrich Stölzel, em 1815, para instrumentos de metal. Em 1939 o francês Périnet patenteou um sistema de válvulas chamado “gros piston” que é a origem das válvulas utilizadas hoje em dia nos trompetes. Surge então uma nova era, não só para o trompete como também para outros metais, pois com esse sistema de válvulas eles ficaram completamente cromáticos.
Com a utilização de um equipamento conhecido por surdina, é possível se modificar o som dos trompetes, através da obstrução da campânula. Diferentemente do método utilizado na trompa, onde se usa a mão esquerda, no trompete a surdina é colocada na campânula, fechando-se a saída do ar. Assim, é possível mudar o timbre ou produzir efeitos especiais. Os tipos de surdinas são:
Wa-wa
Plunger
Straight
Cup
Assim que compositores como Berlioz e Rossini, e, mais tarde, Stravinsky e Shostakovitch começaram a escrever partes para trompete nas suas obras, o trompete começou a se tornar um instrumento muito mais popular. A utilização intensiva do trompete na chamada “Jazz music” levou a que as potencialidades deste instrumento e a técnica dos instrumentistas fossem levadas ao extremo. Isto gerou vantagens não apenas ao nível deste gênero musical, mas também dos variados domínios artísticos onde o trompete assumiu um papel fundamental. Nas bandas filarmônicas coexistem hoje em dias diversas variantes do trompete, das quais se destacam o fliscorne e o cornetim.
Tipos de Trompete
Desde os primórdios, já existiram trompetes de diversos formatos, e feitos de diferentes tipos de materiais. Inicialmente eram retos, e a partir do século XV os construtores começaram a modelar trompetes em formato de "s". Mas foi somente no século XX (com a invenção dos pistões) que o instrumento tomou a forma que conhecemos hoje.
Antigos
Salpinge — Antiga trombeta grega. Sua invenção foi atribuída a Deusa Atena. Era fabricada de ferro e bronze
Trompete do Tibete — é gigante (podendo atingir os 5 metros de comprimento) e é de cobre. É chamado de Dung.
Suona — Também chamada de laba, é um tipo de trombeta parecida ao oboé, de tons altos e fortes, que pode ter de sete a oito buracos. Era muito popular nos primeiros anos da Dinastia Jin (265-420) nas áreas da região Xinjiang. Consiste de um tubo cônico de madeira com até oito furos (sete na frente e uma na parte traseira), um tubo de cobre e um bocal de cana (o que o torna semelhante ao oboé).
Bucina — Antigo trompete usado no império Romano. Tinha vários nomes: corno, salpinge, aduba, clário, tubesta, lítuo ou até árgia. Eram fabricadas de prata e bronze. Mediam 117 cm (1 cm de diâmetro na embocadura) e eram cônicas.
Baroque Trumpet (Trompete Barroco) — criado no final do século XIX para tocar obras barrocas (como Bach ou Handel, por exemplo).
Modernos
Trompete em b ou Si Bemol — o mais usado pelos trompetistas. Todo o aprendizado é feito tradicionalmente neste trompete. Ele tem três pistões, possui pouco mais de um metro de comprimento e extensão cromática. Devido ao mecanismo de pistão soa duas oitavas e uma sexta maior. São comumente usados em bandas, e em orquestras de jazz e sinfónicas. Maynard Ferguson, Cat Anderson, Dizzy Gillespie são exemplos de músicos que usam este instrumento.
Trompete Mi Bemol — muito utilizado em grupos de metais, orquestras sinfônicas e concertos para trompete clássico. Sua característica é de facilitar a performance numa região mais aguda, e também possui um timbre e uma potência de som um pouco menor da dos trompetes já descritos.
Bastardo — um trompete muito especial, pois curva os tubos.
Trompete de Varas — também chamado de "slide trumpet (trompete de slide)" ou "trombone soprano". Sua haste é proporcional ao tamanho do instrumento e tem sete posições de um trombone convencionais. Este instrumento é feito para as crianças, o que facilita o estudo do mecanismo da vara. Foram os primeiros trompetes permitidos nas Igrejas Cristãs.
Trompete Piccolo — É menor do que os outros trompetes e possui sonoridade uma oitava acima dos demais. É geralmente sintonizado em si ♭. Ele tem quatro pistões, embora existam modelos com três pistões. O quarto pistão desempenha o papel de transposição e redução de 5 semitons.Maurice André, Håkan Hardenberger, David Mason, e Wynton Marsalis são exemplos de músicos que usam este instrumento.
Trompete Baixo — O trompete baixo é ajustado em C ou si ♭. Soa uma oitava abaixo do normal e o tubo é mais longo.Cy Touff, Philip Jones, e Willie Colón são exemplos de músicos que usam este instrumento.
Pocket Trumpet (Trompete de bolso) — O pocket trumpet, ou trompete de bolso, é uma versão miniatura do trompete tradicional. Apesar de menor, tem mais curvas do que um trompete normal. Isso significa que a viagem que o som é mais longa, fazendo-o voltar mais seco do que no trompete normal, exigindo mais pressão para fundir, sem slide. O músico de Jazz Don Cherry usa este instrumento.
Trompete de Chaves — O trompete de chaves é um tipo de trompete que usa chaves ao invés de pistões. É raramente usado em performances modernas, mas seu uso foi relativamente comum, até a introdução do trompete de pistões em meados do século XIX. Era capaz de emitir apenas o ajuste da série harmônico natural, alterando a pressão dos lábios e da pressão da respiração através do músculo diafragma. Por exemplo, um trompete afinado faria sua série de harmônicos (C, G, C, E, G, B ♭, fazer...), o que deixou lacunas em sua tessitura baixa.
O trompete na cultura popular, tal qual como representado no trecho citado acima, tem uma forte ligação com a religião e com a guerra. Não a toa, o trompete é bastante utilizado em bandas marciais. Em vários trechos da Bíblia, é possível observar seu uso em cerimônias religiosas. Uma das mais famosas histórias da Bíblia conta que a cidade de Jericó foi tombada pelo som das trombetas. No livro A Ilíada, de Homero, é citado o seu uso durante a legendária guerra troiana.
Algumas citações da Bíblia, em que é possível se observar o uso da trombeta em rituais religiosos e batalhas:
"Sete sacerdotes, tocando sete trombetas, irão adiante da arca. No sétimo dia dareis sete vezes volta à cidade, tocando os sacerdotes a trombeta."
Josué 6:4
Josué 6:4
"Joab ordenou depois que tocassem a trombeta para assinalar o fim do combate. Os soldados de David deixaram então de perseguir os homens de Israel."
"O primeiro anjo tocou o trompete, e houve granizo e fogo misturados com sangue, que foram lançados sobre a terra; e um terço das árvores se queimou, e se queimou toda a grama verde."
Na mitologia grega, o inventor do trompete foi Tyrsenus, filho de Héracles e "uma mulher da Lídia". Esta mulher da Lídia costuma ser identificada pelos analistas como Ônfale, rainha governante da Lídia a quem Héracles serviu como escravo.
Trompetistas Famosos
"Um trompetista se vangloria junto ao líder da banda:
Os trompetes foram encontrados pela primeira vez nos túmulos dos Faraós no Egito. Na câmara mortuária do túmulo do Tutankhamon, por exemplo, foram encontrados dois trompetes: um de prata e outro de cobre. O instrumento foi decorado com um painel que mostra o rei usando uma Coroa Azul e segurando o cetro da realeza. Encontra-se em pé diante da figura do Deus Ptah, ao passo que Rá-Harakhti está postado nas suas costas. Estes trompetes são datados de aproximadamente 1350 a.C.
No dia 31 de Outubro de 2009, em Tondano, na Indonésia, o indonésio Benny J. Mamoto entrou para o Guinness Book ao construir o maior trompete do mundo, com cerca de 32 metros de comprimento.
O chamado Efeito Doppler acústico foi comprovado com o auxílio do som do trompete. Em 1845, o meteorologista holandês Christoph Hendrik Diederik Buys Ballot, em uma experiência realizada na linha férreaUtrecht-Maarsen, observou que o som de um trompete colocado em um vagão-plataforma de um trem em movimento nessa linha se tornava mais alto para um observador que se encontrava próximo ao trilho, à medida que o trem se aproximava dele, e diminuía quando o trem se afastava, comprovando assim a teoria.